Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Prado, Lisiane Pereira |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/18/18134/tde-02052023-151717/
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Resumo: |
O concreto de alta resistência (CAR) tem sido muito utilizado na confecção de estruturas de concreto pré-moldado. Uma das dificuldades encontradas nesse sistema construtivo consiste em estabelecer uma ligação monolítica entre os elementos. A solução frequente consiste no preenchimento com moldagem no local utilizando o CAR e um arranjo de armadura específico. Atualmente, o concreto de altíssimo desempenho reforçado com fibras (UHPC – sigla em inglês), com propriedades mecânicas elevadas (resistência à tração e compressão) e boa durabilidade, surge como opção de preenchimento da região da ligação destes elementos. Neste caso, a eficiência da ligação para transmissão de esforços solicitantes dependerá da disposição da armadura nessa região, das propriedades mecânicas destes concretos (CAR e UHPC) e também das condições de rugosidade da interface entre eles. Neste estudo é feita uma investigação do comportamento da interface do concreto pré-moldado (CAR) e o concreto de preenchimento (UHPC), considerando diferentes tipos de preparo de superfície do substrato. As rugosidades das superfícies foram quantificadas pelos métodos de medição por coordenadas e mancha de areia. Os ensaios realizados para investigação da resistência e rigidez na interface foram: tração na flexão, cisalhamento direto, cisalhamento inclinado e tração por compressão diametral. Notou-se que os parâmetros quantitativos da rugosidade tiveram pouca correlação com a resistência da interface. Além disso, observou-se que o ensaio de resistência à tração na flexão foi o mais representativo do comportamento da interface à tração. A resistência obtida nas interfaces (CAR-UHPC) foi 10% superior à resistência de ligações monolíticas de CAR utilizadas como referência nos ensaios de cisalhamento direto e inclinado. Os comportamentos de resistência e rigidez das interfaces foram bem representadas por um modelo numérico de contato. Conclui-se que o tipo de superfície realizada no CAR para receber o UHPC vai depender do esforço predominante na interface. |