Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Sousa, Guilherme Bazaglia de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/59/59134/tde-22062021-122056/
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Resumo: |
Associações entre as respostas defensivas e os ataques predatórios têm sido atualmente propostas para estudar algumas doenças, como o distúrbio de ansiedade generalizada e a síndrome do pânico. Foi demonstrado recentemente, que há diferentes padrões de comportamento de fuga organizados por estruturas do mesencéfalo dorsal e pelo hipotálamo medial. O presente trabalho teve como objetivo estudar o envolvimento do sistema opioide e o papel do receptor µ no comportamento de defesa, por meio da administração de CTOP, um antagonista seletivo do receptor opioide µ, respectivamente, por via intradiencefálica (hipotálamo ventromedial), na elaboração do medo inato evocado por roedores na presença de serpentes peçonhentas selvagens em livre movimentação em uma arena quadrangular para estudo de respostas similares a ataques de pânico. Foram utilizados, como predadores, serpentes cascáveis e, como presas, camundongos da linhagem C57BL6, os quais receberam administração central de 0,1, 1 e 10 nmol de CTOP. Esses animais foram confrontados em uma arena poligonal para serpentes munida com toca artificial e plataformas de escape durante 5 minutos. A presença da serpente eliciou respostas defensivas sugestivas de medo inato nos camundongos, como alerta defensivo, avaliação de risco, imobilidade defensiva, e fuga. O CTOP atenuou a aproximação cautelosa, fuga orientada, alerta e a aproximação cautelosa. Esses resultados, sugerem que, nas doses presentemente utilizadas, o antagonista opioide pode atuar no hipotálamo medial, respostas defensivas antipredatórias no sentido de atenuá-las. |