Terminologia da Astronomia: estudo da neologia e da variação

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Jesus, Ana Maria Ribeiro de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8142/tde-31052011-112535/
Resumo: O presente trabalho, inserido no âmbito da disciplina terminológica, tem como principal objetivo a observação de dois fenômenos linguísticos no domínio da Astronomia: a neologia e a variação terminológica. Para tanto, o corpus da pesquisa é constituído por textos de diferentes graus de especialização: obras de Astronomia geral, obras de divulgação científica, teses e dissertações recém-defendidas na área. O termo neológico é tratado sob um enfoque social, assumindo-se a dinamicidade inerente às línguas de especialidade, particularmente às áreas científicas que mais dependem dos avanços tecnológicos, tal como a Astronomia. Ao mesmo tempo, observou-se que a variação terminológica é notável em todos os níveis do corpus de análise e que mesmo os termos neológicos surgem, muitas vezes, ao lado de variantes. Para determinar o caráter da neologicidade dos termos, baseou-se nos critérios tradicionalmente seguidos na pesquisa neológica, como o corpus de exclusão, e em outros critérios propostos, como as marcas metalinguísticas. Em um viés paralelo, levantou-se, a partir do corpus de Astronomia geral, uma árvore do domínio trilíngue, estabelecendo-se as equivalências, em português, inglês e francês, entre aproximadamente 500 termos de oito subdomínios da área. Assim, os estrangeirismos de origem inglesa, em particular os decalques, mostraram-se predominantes no que concerne à criação lexical na área; por sua vez, a variação sintática é a forma mais produtiva de variantes. Por fim, com base nas particularidades da linguagem do domínio, propomos, então, uma classificação tipológica para cada um desses fenômenos na terminologia da Astronomia.