Níveis de bagaço auto-hidrolisado e de cana-de-açúcar na alimentação de bovinos confinados

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1990
Autor(a) principal: Gutmanis, Daina
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11139/tde-20191218-113716/
Resumo: Realizou-se um confinamento na ESALQ/USP, durante 56 dias, de 60 animais mestiços, machos, castrados, com idade media de 30 meses e peso vivo inicial de 345 kg. Os tratamentos constituiram-se, em % da MS total, de: T1) 0:50, T 2)10:40, T3) 20:30, T4) 30:20 e T5) 40:10, para bagaço auto-hidrolisado (BAH) e cana, respectivamente, sendo que o concentrado participou com 50% em todas as dietas. O delineamento estatístico foi o de blocos casualisados. A composição bromatológica estimada dos 5 tratamentos indicou que as dietas completas foram iguais. Pela regressão quadrática estimou-se que o maior consumo de MS foi ao nível de 34% de bah; o maior ganho de peso ao nível de 21% de bah; e a melhor conversão alimentar, próxima de 15% de bah na dieta. Concluiu-se que, em dietas com alto teor de concentrado, o bah pode participar em 10 a 20% e a cana, em 40 a 30% da MS total da dieta, para se obter os melhores desempenhos animais. Observou-se ainda que pode ter havido algum efeito mutuo de complementação ate o nível de 20% de bah e de inibição acima deste nível sobre a atividade ruminal que deveria ser pesquisado em experimentos futuros