Dipolo Subtropical do Atlântico Sul e Capturas de Sardinella Brasiliensis no Contexto de Aquecimento da Superfície do Oceano Atlântico Sul entre 1970 e 2019

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Schlichta, Blanka Piekas
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/21/21135/tde-20062023-095607/
Resumo: A partir de dados reconstruídos de temperatura da superfície do mar do oceano Atlântico Sul e de capturas de S. brasiliensis, levando em consideração o contexto de intensificação do aquecimento global, com ênfase na superfície do Oceano Atlântico Sul e na maior frequência de fases negativas do Dipolo Subtropical do Atlântico Sul observadas nas últimas décadas (MORIOKA et al., 2011), diagnosticou-se o comportamento não linear das séries temporais de capturas de S. brasiliensis entre 1970 e 2019, assim como suas relações com padrões de distribuição de anomalias de temperatura da superfície do mar média para dezembro e janeiro no Oceano Atlântico Sul. O centro da pesquisa se desenvolveu com base em três diferentes períodos: ESTADO 1 (1970 1985); TRANSIÇÃO (1986 1988); e ESTADO 2 (1989 2019). Foram encontrados indícios de que a formação de Dipolo Subtropical do Atlântico Sul, principalmente em fase positiva, não é favorável para o sucesso no recrutamento da S. brasiliensis, uma vez que esta configuração dominou os padrões de anomalias de temperatura da superfície do mar associados às mínimas capturas da espécie no ESTADO 2. Por fim, evidencia-se que o aumento da temperatura da superfície do mar média do Oceano Atlântico Sul para dezembro e janeiro, relacionado ao aquecimento global acelerado das últimas décadas e suas consequências (como a maior frequência de formação de Dipolo Subtropical do Atlântico Sul) se mostrou um fator relevante para o comportamento não linear da série temporal de capturas de S. brasiliensis.