Detecção da água modal subtropical do Atlântico Sul através de dados de satélite

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Fernandes, Thais Marina
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/21/21135/tde-31032020-113434/
Resumo: Águas modais são fenômenos oceânicos caracterizadas por camadas com propriedades praticamente homogêneas, observado através de baixos valores de vorticidade potencial (VP). Para o estudo de regiões com formação de Água Modal Subtropical do Atlântico Sul (AMSTAS) utilizamos os conjuntos de dados de perfiladores Argo, de temperatura da superfície do mar (TSM) de satélite do projeto Operational Sea Surface Temperature and Sea Ice Analysis (OSTIA) e altura da superfície do mar (ASM) e anomalia da superfície do mar (AASM) de altímetro do serviço Copernicus Marine Environment Monitoring Service (CMEMS), entre 2002 e 2017, na região compreendida na faixa de 25°S a 45°S. Sobre dados Argo, utilizamos a metodologia de Sato e Polito, 2014 para determinar perfis com água modal, utilizando critérios de temperatura potencial (13°C - 17°C), salinidade (35 - 36), VP (< 1.5x10-10m-1.s-1) e gradiente vertical de temperatura menores do que (dT\\dz =0,015°C.m-1). Em seguida, determinamos ASM Argo, utilizando as rotinas GSW (The Gibbs-SeaWater Oceanography), do projeto TEOS-10. Os dados de TSM OSTIA foram selecionados a partir de pontos e datas Argo, respeitando o raio de busca de 0,03°. Já os dados de altímetro, foram selecionados da mesma maneira, mas seguindo o raio de busca 0,13°. Analisamos os dados de TSM Argo e OSTIA encontramos que, uma correlação fraca entre os dados e o coeficiente de determinação baixo, sugerindo que a escola do modelo linear para representar a relação entre os conjuntos de dados, não foi. Para os dados de ASM Argo encontramos séries com baixa variabilidade, onde podemos ver a formação e o afundamento dos perfis com água modal. Além disso, encontramos ciclo estáveis mostrando o aumento de ASM no verão e diminuição no inverno. Esses resultados se repetem quando utilizamos a AASM também. Esses resultados não se repetem para os dados sem água modal. Já para os dados de AASM do altímetro, se comparar os dados totais (com e sem água modal), notamos que nos meses de formação, o que prevalece é o sinal da AASM da água modal, mostrando que, mesmo quando temos dados de AASM de satélite para a região total, no período de formação, o sinal da água modal é o que prevalece. Ou seja, durante os meses de formação, podemos detectar o sinal de AASM da água modal, utilizando altímetros.