Como os países definem as metas para a inflação? Evidências em painel

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Vieira, Ana Paula Alves
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/96/96131/tde-16072018-140410/
Resumo: Este trabalho analisa como a meta para a inflação é definida pelos países adeptos deste regime monetário. Pretende-se investigar se os fundamentos macroeconômicos determinam as metas, isto posto, existiria uma evidência de que os países adotam uma estratégia gradualista de política monetária. Neste estudo, os fundamentos são medidos pela inflação, dívida bruta como proporção do PIB (estoque e fluxo) e taxa de crescimento do PIB real. Usando dados em painel desbalanceado e dados cross-section estima-se os determinantes das metas para a inflação para países avançados e emergentes via Mínimos Quadrados Ordinários, Efeito Fixo e Efeito Aleatório. Verifica-se que um nível de preços estável está associado a uma meta mais ambiciosa, assim como a adoção de bandas de tolerância contribui para uma meta mais baixa. Outros resultados sugerem que não se pode afirmar que uma política fiscal sustentável é importante para os formuladores das metas e que países emergentes, cujos fundamentos macroeconômicos, em geral, são piores comparados aos de países avançados, apresentam uma meta mais alta para a inflação. Além disto, verifica-se que um crescimento elevado e robusto está associado a uma meta mais baixa. Sendo assim, existem evidências de que os países adeptos do regime de metas adotam uma estratégia gradualista de política monetária.