Avaliação do efeito inibidor tumoral do óleo resina de copaíba in natura (Copaifera reticulata) e manipulado artesanalmente no modelo de carcinogênese bucal experimental DMBA induzida

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: Pedreira, Erick Nelo
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/25/25136/tde-16102008-102023/
Resumo: A Medicina natural tem se apresentado como alternativa para a cura de inúmeras doenças que afetam a população, utilizando-se de plantas da flora brasileira; muito embora ainda não sejam totalmente esclarecidos os princípios ativos, mecanismo de ação e características de citotoxicidade destes produtos. Uma dessas substâncias é um óleo extraído de uma árvore de grande porte da familia Leguminosea e encontrado em todo o Brasil, denominado óleo de Copaíba cujo uso é bastante difundido pela população da região amazônica, e com as seguintes comprovações científicas: diurético, laxante, antitetânico, anti-séptico do aparelho urinário, cicatrizante, antiinflamatório e inibidor tumoral. Com esse propósito avaliou-se o comportamento quimiopreventivo do óleo resina de Copaíba na forma natural e manipulado artesanalmente no desenvolvimento de neoplasias DMBA induzidas na mucosa bucal de hamsters sírios dourados (Mesocricetus auratus). Oitenta animais foram divididos em cinco grupos experimentais: (Grupo I: DMBA; Grupo II: óleo de Copaíba in natura; Grupo III Óleo de Copaíba manipulado; Grupo IV: DMBA + óleo de Copaíba in natura e Grupo V: DMBA + óleo de Copaíba manipulado artesanalmente). Procedeu-se a aplicação das substâncias experimentais, precedido por rígida observação clínica respeitando-se os períodos de 7, 13 e 20 semanas respectivamente. Após os intervalos cronológicos os animais foram mortos e os espécimes linguais avaliados morfologicamente. Os resultados demonstraram que as substâncias experimentais apresentaram estreita associação com o peso dos animais; lesões de aspecto macroscópico e microscópico mais significativo foram observadas no grupo I quando comparado ao grupo IV e V, respectivamente, sugerindo um efeito inibidor das duas apresentações do óleo de Copaíba. Não encontramos diferença estatística significante entre a capacidade de inibição tumoral quando comparamos o grupo IV e o grupo V, respectivamente. A ocorrência das lesões bucais não se mostrou restrita a borda lateral da língua exclusivamente; ocorrendo em outras regiões como: soalho bucal, ventre lingual, mucosa jugal e comissura labial. Nossos estudos baseados em parâmetros como: peso dos animais, diâmetro das lesões bucais, aspectos macroscópicos e microscópicos puderam observar significativa redução nos grupos IV e V em relação ao grupo I. Novos estudos devem ser conduzidos, baseados em ensaios imunoistoquímicos e de biologia molecular para maior confiabilidade e aprofundamento de nossos resultados.