Entre a arquitetura experimental e a arquitetura para experiência: máquinas, corpos e próteses de Lars Spuybroek/NOX

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Ferrante, Isabela Paiva Gomes
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/16/16134/tde-28012014-093025/
Resumo: A experiência corporal, a capacidade sensitiva e perceptiva do corpo, sua ação e movimentos são revalorizados no processo de recepção e uso do objeto de arquitetura a partir da pós-modernidade. Partindo dessa constatação, procuramos investigar como essa renovada concepção de corpo pode ser transferida para a prática do projeto e para o desenvolvimento de uma linguagem formal e espacial pensada para a experiência do corpo. Para essa tarefa, toma-se como fio condutor a obra e os escritos do arquiteto holandês Lars Spuybroek, fundador e diretor do extinto escritório NOX (1993-2010). Seu trabalho e seus processos experimentais de projeto são pródigos nessa proposição de tornar o pensamento do corpo em um pensamento operativo aplicado à prática projetual. Via incansável experimentação e investigação tanto empírica quanto teórica, Spuybroek procura encontrar meios para a produção de um ambiente plástico e dinâmico, no qual a percepção e a completa experiência do espaço são dependentes de um corpo ativo e interativo. Do processo de projeto à experiência da arquitetura, seu trabalho resulta em uma arquitetura formada pelo conjunto edifício e corpo, que só definem nessa relação de unidade.