Morfogênese “in vitro” de diferentes tipos de explantes em progênies de Pinus caribaea Morelet var. hondurensis Barr. et Golfari

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1989
Autor(a) principal: Silva, Araci Aparecida da
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11142/tde-20191218-124716/
Resumo: O objetivo deste trabalho foi estudar o efeito do uso de diferentes tipos de explantes de plântulas de progênies de Pinus caribaea Morelet var. hondurensis Barr. et Golf. para a obtenção de organogênese direta e indireta através da cultura de tecidos. Plântulas com 18 dias de germinação foram utilizadas para a obtenção dos seguintes explantes: segmentos hipocotilares, nó e segmentos cotiledonares. Os explantes foram cultivados na variação da composição de sais de MURASHIGE & SKOOG M.S. (1962), complementado com AIB, ANA e 6 BAP, sob fotoperíodo de 16/8 com 900 lux, 50% fornecido por lâmpadas fluorescentes luz do dia e 50% por lâmpadas Grolux em temperatura média de 27,11 ± 1,16°C. As ava1iaçoes foram feitas aos 7, 25 e 100 dias de cultura. A análise dos resultados permitiram as seguintes conclusões: 1. Segmentos cotiledonares, hipocotilares e nó cotiledonar de plãntulas recém-germinadas de Pinus caribaea var. hondurensis, cultivados "in vitro" mostraram variabilidade na capacidade de indução e produção de calo entre os diferentes tipos e fontes de explantes; 2. Os calos obtidos surgiram das camadas celulares mais internas da epiderme e foram friáveis, verdes ou amarelo claro; 3. Houve variabilidade na capacidade para produção de massa fresca e massa seca produzida entre os diferentes tipos e fontes de explantes; 4. A capacidade para a produção·de calo entre os diferentes tipos e fontes de explantes na ordem da apresentação foram: extremidades cotiledonares, segmentos hipocotilares, nó cotiledonar e, finalmente, o segmento cotiledonar próximo ao nó; 5. A cultura de calo por período superior à 25 dias, "sem transferência", mostrou tendências ao escurecimento, sem aparente dano à produção de calo; 6. Houve organogênese direta, produção de gemas em segmentos cotiledonares, hipocotilares e nó cotiledonar, de plântulas recém-germinadas de Pinus caribaea var. hondurensins cultivados “in vitro”, mostrando·variabilidade nessa capacidade entre os diferentes tipos e fontes de explantes, após a passagem para meio de cultivo sem reguladores de crescimento; 7. Os explantes que apresentaram maior capacidade à morfogênese via organogêse direta, na ordem sequencial da apresentação foram: extremidades cotiledonares, segmentos hipocotilares, segmentos cotiledonares próximos ao nó e, finalmente, o nó cotiledonar; 8. As gemas obtidas surgiram em grupos sobre a superfície morfológica dos diferentes tipos e fontes de explantes; 9. As condições ambientais e químicas das culturas, foram satisfatórias e suficientes para permitira sobrevivência dos explantes acima de 67,40% durante os 100 dias de cultivo; 10. Houve variabilidade na aparência rugosa da superfície morfológica, dentre os diferentes tipos de explantes que apresentaram capacidade à rugosidade na epiderme de diferenciação. Na ordem seqüencial foram: segmentos da extremidade cotiledonar, nó cotiledonar, segmentos cotiledonares próximos ao nó e segmentos hipocotilares.