Educação inclusiva: princípios e representação.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: Nakayama, Antonia Maria
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/48/48134/tde-07122007-152417/
Resumo: O objetivo geral desta tese é definir os princípios da Educação Inclusiva, organizados a partir da Legislação atual, principalmente da Declaração de Salamanca de 1994, com o intuito de apontar parâmetros de avaliação da escola em seus processos de ensinar cada uma das crianças e jovens. Tem como objeto de estudo as questões de preconceito e discriminação, que geram mecanismos de exclusão, principalmente os referentes às questões de capacidade, étnico raciais, gênero e socioeconômicas. O intuito do estudo teórico foi o de conceituar a inclusão e a exclusão, historicamente presentes nos processos escolares, numa abordagem sociológica e crítica, que permita a reflexão para a superação desses fatores nos procedimentos curriculares. Foram utilizados os documentos do MEC referentes à Educação Especial e principalmente autores como Amaral, Coll, Macedo, Nóvoa, Perrenoud, Sacristán, Stainback x Stainback e Zabala. A metodologia adotada na investigação realizada numa escola pública estadual, da cidade de São Paulo, foi a pesquisa-ação, pela possibilidade de compreender a situação vivenciada, bem como oferecer elementos para a superação dessa realidade. Este trabalho também objetivou mapear, por meio da aplicação de um questionário, a representação das professoras e dos funcionários a respeito dos fatores de exclusão e de inclusão presentes na escola. Foi reservado aos alunos com baixo desempenho em sala de aula, assim definidos por suas professoras, um espaço de escuta em que expuseram suas idéias e sentimentos a respeito das suas situações familiares e escolares. Além disso, foram realizadas observações de situações do cotidiano escolar, análise reflexiva da atuação de duas professoras e aplicação de um questionário para análise socioeconômica da população escolar. Os dados obtidos foram então cotejados aos princípios da educação inclusiva, assim definidos: Aceitação das diferenças; Acessibilidade; Currículo Multicultural Crítico, Por uma nova Pedagogia; Formação do Professor Crítico-Reflexivo, Avaliação Formativa; Gestão Participativa; Interação Escola x Família x Comunidade e Serviço de Apoio Pedagógico Especializado. Conclui-se que a escola inclusiva representa a possibilidade de um complexo trabalho de desconstrução da cultura excludente escolar, para em seu lugar, promover o estudo pela colaboração, num ambiente em que a diversidade seja o tônus de toda a aprendizagem e cada uma das pessoas sinta-se parte ativa do processo de renovação educacional e de suas vidas.