Avaliação da fertilidade dos solos da região produtora de coco do estado de Sergipe através a técnica de microparcelas

• Ano de defesa: 1976
• Autor(a) principal: Santos, Zorilda Gomes dos
• Tipo de documento: Dissertação
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
• Palavras-chave em Português: COCO; DELINEAMENTO EXPERIMENTAL; FERTILIDADE DO SOLO; MILHO
• Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11140/tde-20240301-153417/

Em solos representativos para a cultura do coco no Estado de Sergipe: AREIAS QUARTZOSAS MARINHAS EUTRÓFICAS, AREIAS QUARTZOSAS E AMARELAS DISTRÓFICAS, AREIAS QUARTZOSAS VERMELHAS E AMARELAS DISTRÓFICAS e PODZÓLICO VERMELHO AMARELO DISTRÓFICO foram conduzidos 31 ensaios, empregando o método biológico das microparcelas de milho, para avaliação da fertilidade. Cada experimento de microparcelas foi constituído de 10 tratamentos, em blocos ao acaso, com 4 repetições. Os ensaios foram agrupados segundo os tratamentos. Em um grupo, comparou-se o tratamento denominado “completo” (N-P-K-Ca-Mg-S-Cu-B-Zn-Mo) com uma série de tratamentos em que se omitiu um, alguns ou todos os nutrientes (testemunha) e em que se acrescentou calcário. Em outro grupo a comparação foi feita entre um tratamento completo mais calagem e uma série de outros em que se retirou: calagem, calagem e adubação (testemunha) e um, alguns ou todos os nutrientes. Cada microparcela, medindo 0,60m x 0,60m, recebeu 45 sementes de milho distribuídas em igual proporção em três filas, distanciadas de 0,15m. Após a germinação foi feito o desbaste, deixando 10 plantas por fileira. Os tratamentos fertilizantes foram aplicados em sulcos, no dia do plantio. A calagem foi feita com hidróxido de cálcio, distribuindo-o em toda a superfície da parcela e misturando-o com a terra, desde a superfície até 0,20m de profundidade, também no dia do plantio. Após 4 semanas do desbaste as plantas de milho foram arrancadas, livres de terra e tomados os pesos de massa verde de toda a planta. De cada área experimental, foi tomada amostra composta do solo à profundidade de 0 a 0,20m para as análises químicas de fertilidade. Foi feita a análise conjunta dos experimentos, com os mesmos reunidos segundo o tipo de solo e tratamentos. Foram estudadas as correlações entre os teores de fósforo e potássio nos solos e as produções relativas das parcelas que não receberam esses nutrientes. Os resultados obtidos permitiram as seguintes conclusões: 1 - O nitrogênio e fósforo foram os fatores que mais limitaram o crescimento das plantas. 2 - As respostas às omissões de potássio, cálcio, magnésio, enxofre e micronutrientes mostraram grandes variações nas diferentes áreas estudadas, indicando a necessidade de maiores estudos. Ficando igualmente indicada, a necessidade de estudar o efeito do calcário dolomítico no equilíbrio entre os cations, para melhor caracterizar as deficiências de alguns nutrientes. 3 - Nas áreas estudadas há uma previsão de 100% de resposta ao fósforo, na faixa até 3 ppm de P assimilável nos solos. 4 - Nas áreas estudadas há uma previsão de 70% de resposta ao potássio, na faixa até 20 ppm de K+ nos solos.