Tamanho da parcela para seleção de progênies de milho (Zea mays L.)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1985
Autor(a) principal: Chaves, Lázaro José
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11137/tde-20200111-130705/
Resumo: Com a finalidade de se verificar a viabilidade do uso de microparcelas na avaliação de progênies de milho, para fins de seleção, seis ensaios com progênies de meios irmãos foram instalados, no ano agrícola 1980/81. Dos seis ensaios, três foram constituídos por parcelas de 1 m2 de área e três por parcelas de 5 m2. Na colheita, cada parcela de 5 m2 foi dividida em cinco unidades amostrais de 1 m2, tendo sido os dados coletados em cada unidade amostral. Foram estudados os caracteres altura da planta, altura de espiga, número de espigas por planta, diâmetro da espiga, produção de espigas e produção de grãos. Através da combinação dos dados das unidades amostrais adjacentes, foi possível a realização de análises considerando-se cinco tamanhos de parcelas, além daquelas concernentes aos experimentos independentes com parcelas de 1 m 2. Os resultados mostraram que os experimentos com parcelas de 1 m 2 foram menos eficientes na discriminação entre tratamentos, em comparação com os experimentos com parcelas de 5 m2, para os caracteres de produção. A combinação entre tamanhos da parcela e número de progênies avaliadas, levou a um tamanho ótimo de parcela entre 3 e 4 m2, para produção de grãos. Com este tamanho de parcela, o ganho esperado por seleção foi maximizado, com o número de repetições utilizado. Fixando-se a área total ocupada por progênie no ensaio, foi mostrado que o máximo de ganho por seleção é conseguido, quando se minimiza o tamanho da parcela, aumentando-se o número de repetições. Foi verificada, ainda a influência do tamanho da parcela, sobre as estimativas de diversos parâmetros estatístico-genéticos. A instalação, condução e coleta de dados dos experimentos com parcelas de 1 m2 não apresentaram limitações de ordem prática.