Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Castro Filho, Josué de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/6/6140/tde-20082021-101836/
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Resumo: |
Tendo em vista que as opressões das subjetividades em assuntos relativos ao gênero e à sexualidade são questões importantes no cenário global contemporâneo e que as reações conservadoras aos movimentos de luta por direitos da população LGBTQIA+ mantém atuantes tais opressões, elaboramos um estudo qualitativo com características etnográficas em uma corporação religiosa internacional, a Igreja Adventista do Sétimo Dia, que descreveu e analisou por uma linha foucaultiana a temática da renúncia de práticas homoeróticas. Através de entrevistas e encontros com pessoas atreladas a instituição que afirmaram sentir ou já terem sentido desejos por pessoas do mesmo sexo, e de observações de um Ministério criado em uma das igrejas desta corporação para apoiar a renúncia homoerótica, percebemos grande variabilidade no discurso sobre a \"abnegação\", o que pode ser decorrente de diferentes contextos sociais e geracionais em que os participantes estavam inseridos. As narrativas atuais de \"transformação\" do desejo se entrelaçam com experiências homoeróticas anteriores e técnicas de si implementadas para o autocontrole, tornando a \"abnegação\" uma categoria não pura, mas situacional e determinada pelas normatividades e discursos de verdade dos locais transitados. Evidenciamos que enquanto para algumas pessoas a renúncia da prática homoerótica trazia sentido e propósito para a existência, para outras tal abdicação era um fardo causador de diversos sofrimentos e ideações suicidas, sendo necessário alertar quanto a periculosidade do monopólio do discurso religioso fundamentalista sobre a atração homoerótica. Concluímos, portanto, que é fundamental que se promova o acesso igualitário a outras interpretações da realidade em função de garantir condições de existência dignas para estas subjetividades. |