Campus no Nordeste: Reforma Universitária de 1968

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Macêdo, Magda Maria de Souza Campêlo
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/16/16133/tde-16042013-150613/
Resumo: Análise das realizações urbano-arquitetônicas das universidades federais do Ceará (UFC), da Paraíba (UFPB), do Rio Grande do Norte (UFRN), de Alagoas (UFAL), Maranhão (UFMA), de Sergipe (UFS) e do Piauí (UFPI), executadas a partir da Reforma Universitária de 1968, com o objetivo de demonstrar que esses espaços universitários, em sua reformulação ou constituição física, obedecendo ao projeto reformista, adotaram o padrão de campus norte-americano e produziram no Nordeste configurações urbanísticas e arquitetônicas com características que evidenciam respostas submetidas ao contexto local. A primeira parte aborda a implantação da Reforma Universitária e suas características. Destaca o modelo do campus concebido para responder aos intentos de eficiência e racionalidade da organização universitária e as orientações do Manual, de autoria do consultor norte-americano Rudolph Atcon (1970), que foi utilizado como documento base para o seu planejamento e execução. A segunda parte aborda a criação das sete universidades. A partir de uma matriz de análise formulada com base nas recomendações do Manual de Atcon, descrevem-se as características e se analisa cada campus em relação ao tecido urbano existente, as concepções urbanística e arquitetônica, as características construtivas e tipologias produzidas, evidenciando-se aspectos da racionalização (padronização dos elementos construtivos), funcionalidade (distribuição dos ambientes), modulação (estrutural e/ou módulo-base) e flexibilidade (remanejamento e expansão da edificação). Questões como o isolamento ou a integração dos campi na estrutura urbana, o zoneamento como instrumento de organização funcional e, ao mesmo tempo, indutor de segregação, as limitações dos procedimentos e sistemas construtivos frente aos conceitos de racionalização da construção são examinados mais de 40 anos após a implantação da Reforma