Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2006 |
Autor(a) principal: |
Roseira, Antonio Marcos |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8136/tde-18062007-152226/
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Resumo: |
Foz do Iguaçu, como a mais importante cidade da Tríplice Fronteira, possui um conjunto de características que remetem à condição geopolítica contemporânea. A cidade surgiu como Colônia Militar no século XIX, resultado de tensões entre os países da Bacia do Prata, em relação ao controle das fronteiras e do território. Foz do Iguaçu, que junto a Ciudad Del Este (Paraguai) e Puerto Iguazu (Argentina) forma uma espécie de metrópole tri-nacional, sempre foi foco privilegiado de interesses geopolíticos. Se o seu surgimento esteve atrelado às estratégias militares de controle territorial, o seu crescimento e desenvolvimento foram derivados de políticas do governo federal concernindo todo o Oeste Paranaense. A construção BR-277, da Ponte Internacional da Amizade e da Usina Hidrelétrica de Itaipu revela o valor da Tríplice Fronteira e de Foz do Iguaçu na relação entre os países do Cone Sul. Por meio da concentração de atividades turísticas e das práticas de comércio ilegal junto a Ciudad Del Este, a cidade se coloca numa condição única dentro de um cenário de integração regional do Mercosul. Ao mesmo tempo em que é um núcleo privilegiado dessa integração, após décadas de atritos geopolíticos entre Brasil, Paraguai e Argentina, Foz do Iguaçu expõe um emaranhado de problemas envolvendo o controle da fronteira, com reflexos políticos, econômicos e sociais para toda a América do Sul. |