Mal, modernidade e pensamento em Hannah Arendt: Sócrates e Eichmann em perspectiva

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Silva, Thiago Dias da
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8133/tde-08112013-120047/
Resumo: Este trabalho pretende discutir alguns elementos presentes nas figuras de Sócrates e Adolf Eichmann tal como descritos por Hannah Arendt. A aparentemente indecorosa aproximação ganha sentido por meio da noção arendtiana de pensamento, que encontra em Sócrates seu modelo e cuja falta caracteriza Eichmann. Para tanto, reconstruímos a crítica arendtiana à modernidade por meio da ideia de alienação do mundo, que acompanha a modernidade desde seu nascimento passando pelo período do imperialismo e culminando na sociedade de massas, da qual Eichmann pode ser tomado como exemplo concreto. Em contraposição, discutimos Sócrates como exemplo de pensador ainda não marcado pela hostilidade que, segundo Arendt, nossa tradição filosófica estabeleceu contra a política. Por fim, discute-se a inacabada teoria arendtiana do juízo, atividade intimamente relacionada ao pensamento e que certamente permitiria a Eichmann uma resposta mais consistente à pergunta: por que não entrar para a SS?