Uso da capsaicina como preservante de madeiras ao ataque de fungo apodrecedor

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Ziglio, Analine Crespo
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/88/88131/tde-16082010-143912/
Resumo: Nesse estudo, utilizamos a oleoresina de capsaicina, extraído da pimenta Malagueta (Capsicum frutensens) e da pimenta Dedo-de-moça (Capsicum baccatum), para a preservação de amostras de madeira contra o ataque do fungo Paecilomyces variotti. Os preservantes naturais foram aplicados em corpos de prova de madeiras do gênero Pinus sp. e Hymenae sp. (Jatobá) com as dimensões 5,0 x 3,0 x 1,0 (cm). A seguir, esses corpos de prova foram expostos ao fungo para o acompanhamento do seu desenvolvimento. As análises mostraram que o preservante natural retardou o crescimento do fungo, sendo a oleoresina de capsaicina extraído da pimenta Malagueta a mais eficiente se comparada à oleoresina extraída da pimenta Dedo-de-moça e ao óleo de linhaça. A partir da medida de ângulo de contato observou-se que o preservante de oleoresina da pimenta Malagueta proporcionava uma maior molhabilidade para as duas espécies de madeiras. A técnica de FTIR-ATR indicou que os preservantes não modificaram a estrutura das madeiras e a análise de raios X revelou que o desenvolvimento do fungo provocou uma perda de estabilidade e periodicidade nas estruturas das madeiras. Através do teste de proporção utilizado para a análise do desenvolvimento do fungo, comprovou-se estatisticamente que o seu crescimento foi menor para as amostras com os preservantes das pimentas. Pelo MEV foi possível visualizar as estrutura de hifas do fungo sobre a madeira. E a perda de massa para ambas as espécies de madeiras foram menores quando foram utilizados os preservantes, sendo o Pinus a espécie que sofreu maior degradação.