Pais e mães das camadas populares na escola pública fundamental: a participação fragmentada

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2002
Autor(a) principal: Yukizaki, Suemy
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/48/48134/tde-12022015-134522/
Resumo: Desde sua emergência no cenário público nacional no início do século passado até os dias de hoje, as camadas populares1 têm mostrado formas de participação política distintas que acompanham as transformações econômicas, sociais e políticas por que passa o país ao longo desse período. Embora as péssimas condições de vida que experimentavam os primeiros operários no começo do século 20 tivessem projetado na cena pública os trabalhadores das nascentes indústrias, o reconhecimento das camadas populares como um novo ator político, entre outros já existentes, se dá apenas no início da década de 30, marcado por dois eventos - um em âmbito mundial e outro de caráter local - que irão promover as áreas urbanas, em detrimento das áreas rurais, como o local que sintetiza as condições econômicas e políticas do conjunto do país naquela época. Com efeito, a crise de 29 - que põe fim à primazia dos interesses agrários vinculados à economia de exportação do café - e a revolução de 30 - que abala a supremacia das oligarquias rurais na sociedade brasileira - dão livre curso às mudanças sociais e econômicas associadas ao desenvolvimento industrial, levando à necessidade de incorporação das camadas populares ao processo político.