Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Feitosa, Flávio de Castro |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5168/tde-08082013-151359/
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Resumo: |
Introdução: Pacientes com doença inflamatória intestinal (DII) tem risco aumentado de desenvolvimento de displasias e neoplasias colônicas, a partir de 8 anos de diagnóstico da doença. O desenvolvimento de técnicas que melhorem a acurácia diagnostica destas displasias tem impacto científico, econômico e na prática clínica. Materiais and Métodos: O NBI (narrow band image) tem sido descrito como um método comparável à cromoscopia para a detecção de diversos tipos de cânceres do trato gastrointestinal superior e do sistema respiratório. Neste estudo, as duas técnicas foram comparadas em pacientes com DII de longa data. Resultados: 34 pacientes foram randomizados (18 para a cromoscopia e 16 para o NBI). 66,7% e 68,8% dos pacientes eram do gênero feminino, com média de idade de 48,5 e 49,6 anos, nos grupos cromoscopia e NBI, respectivamente. 61,1% dos pacientes do grupo cromoscopia e 56,2% do grupo NBI tinham doença de Crohn (DC). Nenhuma destas variáveis alcançou diferença estatísticamente significante na comparação entre os grupos: comportamento da DC, localização da retocolite ulcerativa, presença de atividade inflamatória endoscópica e sintomas no momento do exame. O tempo médio gasto para a realização do exame foi de 45,8 minutos no grupo cromoscopia e de 34,1 minutos no grupo NBI. Sobre a presença de displasias, 22,2% dos pacientes no grupo cromoscopia apresentaram lesões displásicas no exame histológico (todas as biopsias foram direcionadas pela presença de lesões), enquanto que, no grupo NBI, nenhuma lesão displásica foi encontrada (qui-quadrado= 4,477; ∑crítico> 3,841, considerando um erro a de 5%). Foram encontrados três lesões adenomatosas e uma lesão displásica tipo DALM (dysplasia-associated lesion or mass), típica da DII. Quando realizada a correção de Yattes, ara amostras pequenas, foi observado ∑ = 2,180 (∑crítico> 3,841, considerando um erro a de 5%). Conclusões: Esses dados mostram diferença estatística entre as técnicas endoscópicas (NBI e cromoscopia). Eles revelam uma forte tendência estatística de superioridade da cromoscopia, comparada ao NBI. |