Pesquisa de Rickettsia sp. em carrapatos e pacientes atendidos na região Ribeirão Preto, utilizando a PCR

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Carvalho, Felipe Santos de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
PCR
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17138/tde-11042022-111537/
Resumo: Rickettsioses são zoonoses transmitidas por artrópodos, especialmente carrapatos, de distribuição ubíqua, sendo cada rickettsiose caracterizada por aspectos clínicos-epidemiológicos associados à espécie envolvida e a ecologia de seus vetores. A Febre Maculosa Brasileira (FMB), principal rickettsiose no País, causada por Rickettsia rickettsii é considerada uma doença emergente e reemergente, que possui alta letalidade, apesar de ter boa resposta a antibioticoterapia de baixo custo. Estabelecer o diagnóstico precocemente é um desafio, pois não estão disponíveis testes diagnósticos rápidos e de alta acurácia. O presente estudo pesquisou DNA rickettsial por PCR, em pacientes e carrapatos na região de Ribeirão Preto/SP. Ao todo, foram analisadas 482 amostras, sendo 90 obtidas de 35 pacientes participantes; 255 amostras de banco de soro pacientes com síndrome febril aguda; 89 amostras de carrapatos representando 1633 animais, dos quais 978 coletados para o estudo (ninfas e larvas distribuídas em pools e adultos analisados individualmente), 654 de 19 pools previamente armazenados e um espécime encontrado em um paciente; e ainda 48 amostras de soro estocados de vertebrados. Em todas as amostras, foram usadas PCR\'s convencional em tempo real para o gene gltA. Os casos positivos foram avaliados por PCR\'s convencionais para fragmento maior de gltA, ompB e por heminested para ompA. 4,1% das amostras foram positivas na PCR em tempo real, sendo duas amostras de pacientes participantes, duas de soroteca e 16 amostras de carrapatos capturados. Nenhuma amostra foi positiva com as técnicas convencionais para gltA e ompB. Uma amostra teve amplificação gênica no protocolo hemi-nested para ompA. O presente estudo confirmou a presença de rickettsia na região de Ribeirão Preto/SP por PCR. Técnicas moleculares podem ser úteis no diagnóstico e compreensão epidemiológica das rickettsioses.