Elasticidades das parcelas de participação no mercado de café verde a nível de importação nos Estados Unidos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1972
Autor(a) principal: Freitas, Claus Froriano Trench de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/0/tde-20240301-143849/
Resumo: Procurou-se testar a função proposta pelo modelo Telser (1962 a e 1962 b) aplicada e adaptada a um mercado de café verde. A equação mi,t = L'oi +, L'1i mi,t-l + L'2i Pit + uit que denominamos PRt = K + cPRt-1+ bDP teve os·coeficientes b e c estimados através de·regressão combinada de dados em ''cross-section" e de séries no tempo, considerando-se 15 países e o período de 1948 a 1970. Os coeficientes de PRt-1Rt e DP foram·então utilizados, aplicando-se a fórmula descrita para a determinação das elasticidades das parcelas de participação no mercado de café verde, nos Estados Unidos, a nível de importação. O coeficiente b encontrado nas várias equações estimadas foi geralmente muito pequeno, o que permitiu o cálculo de valores das elasticidades quase sempre indicativos de inelasticidade-preço a curto prazo, se bem que alguns valores a longo prazo foram bastante elevados. A função de número 1, em que PRt é determinada por DP, e a correspondente a café após 1962, início do acordo internacional, não apresentaram quando estimada a regressão, valores de b (coeficiente de DP) significativos. As formas logarítmicas e as funções que utilizam variáveis binárias, não foram testadas exaustivamente em virtude de limitações da capacidade do computador disponível e do custo envolvido. As elasticidades das parcelas de participação em relação ao diferencial de preços foram de um modo geral pequenos ("limites inferiores" das elasticidades-preço de demanda) a curto prazo, especialmente no caso brasileiro. A longo prazo também foram obtidos coeficientes indicativos de inelasticidade das parcelas de participação; exceto no caso de 7 países pequenos fornecedores e no caso da Colombia, segundo fornecedor mundial da Rubiacea. As principais conclusões do presente trabalho, prendem-se as elasticidades das parcelas de participação determinadas.