Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
Barbosa, Isabella Batalha Muniz |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/16/16135/tde-01072010-103259/
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Resumo: |
Os novos formatos e significados atribuídos aos lugares perante a globalização têm reflexos expressivos na produção do espaço, assim como no cotidiano. Em face das tecnologias de rede a serem implantadas no território do Espírito Santo, inúmeras variáveis se apresentam como possibilidades de novas formas de organização socioespacial. O objeto empírico da tese é o Polo Industrial e de Serviços de Anchieta (ES) no âmbito das relações estabelecidas entre Estado, mercado e redes globais. A hipótese é a de que as estratégias para efetivação do Polo Anchieta privilegiam os interesses do mercado, o que notadamente compromete os processos socioambientais do espaço coletivo e da paisagem. A redução do território à sua dimensão estritamente econômica rompe, de maneira profunda, a trama das relações estabelecidas historicamente nos lugares de vida. O Estado perde autonomia pública e abre mão do seu papel regulatório ao substituir largamente o planejamento por um imediatismo mercadófilo, beneficiando duplamente as grandes corporações: por um lado, permite a instalação dos objetos técnicos, e, por outro, viabiliza a modernização dos sistemas de engenharia e da logística de transportes, vetores fundamentais para a especialização produtiva do território. A tese investiga ainda as tendências de concentração econômica e tecnológica, preferencialmente no litoral e no entorno da Região Metropolitana da Grande Vitória, direcionadas por um Plano de governo, o que leva ao desenvolvimento desigual das redes de infraestrutura. Com isso, a rede técnica é expandida, mas aprofundam-se as diferenças regionais. |