Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Leone, Caroline |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/23/23139/tde-30112022-124429/
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Resumo: |
A Doença Creutsfeldt- Jacob (DCJ) é caracterizada por alterações neurodegenerativas através do acúmulo da proteína príon codificada (PrPC), nos órgãos linfoides, músculos esqueléticos e no SNC, sua forma vDCJ é a única que apresenta evidências de transmissão dos príons a partir da ingestão de alimentos de origem bovina contaminados. Há possibilidade de transmissão de príons por meio da utilização de enxertos ósseos bovinos em pacientes que necessitam de reconstrução e aumento de dimensão óssea resultantes de perdas dentárias e procedimentos reabilitadores da cavidade oral com implantes dentários, sendo esses pacientes aptos pelos bancos de sangue a doar sangue, surgindo o risco de transmissão, o que propagaria a disseminação da doença. Esta revisão teve como objetivo avaliar o risco de contaminação por príons e o desenvolvimento da doença de Creutzfeldt-Jakob ao uso de enxerto ósseo xenógeno de origem bovina, utilizado em procedimento cirúrgico odontológico. As bases de dados Pubmed, Web of Science, Scopus, LILACS, EMBASE, Google Scholar e Open grey foram pesquisadas almejando trabalhos publicados na língua inglesa, até março de 2021. Dos 2518 artigos potencialmente relevantes, 6 foram selecionados, porém nenhum incluído para o trabalho final, pois avaliaram outras formas de abordagem, riscos através do processo de esterilização e uso de instrumentais contaminados. Portanto, conclui-se que atualmente não há evidências científicas na literatura sobre o risco de contaminação do uso de osso bovino em reabilitações odontológicas, existindo apenas uma plausibilidade biológica. |