Frequência de depressão e ansiedade, percepção em relação à doença, e impacto na qualidade de vida de pacientes com doenças dermatológicas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Oliveira, Ana Carolina de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5133/tde-09092021-101739/
Resumo: Introdução: Estudos dermatológicos atuais abrangem uma visão integral das doenças de pele. A psicodermatologia une medicina e psicologia na compreensão das manifestações das doenças de pele de forma orgânica e psíquica. Objetivos: Avaliar a frequência de depressão e ansiedade, a percepção em relação à doença e impacto desta na qualidade de vida de pacientes com doenças dermatológicas. Amostra: 586 pacientes, de ambos os sexos, maiores de 18 anos, e que estivessem em acompanhamento em um dos Ambulatórios da Clínica de Dermatologia. Instrumentos: Questionário Sociodemográfico; Escala Hospitalar de Ansiedade e Depressão - HAD; Índice de Qualidade de Vida em Dermatologia - DLQ-1, Questionário de Percepção de Doenças Versão Breve - Brief IPQ. Resultados: Quadros de alergias (62,5%) e pênfigo (60%) apresentaram maior frequencia de depressão, e alergias (52,63%) e pacientes com mais de uma doença dermatológica (50%) apresentaram maior frequencia de ansiedade. Não houve correlação entre ansiedade e depressão e o diagnóstico dermatológico. Houve correlação significativa entre depressão e o sexo feminino (p = 0,01), a baixa escolaridade (p = 0,016), e a baixa renda pessoal (p = 0,007). Os quadros de pênfigo (100%), líquen plano (93,54%), vitiligo (92,85%) e acne/ hidradenite (91,3%) apresentam percepção mais negativa sobre a doença, sendo este aspecto correlacionado com a baixa renda familiar. Os quadros de vasculite/ vasculopatia (Média = 13,1034), pênfigo (Média=13), lúpus (Média = 10,6787), alergias (Média =10,25), outras doenças (Média =10,3256) e psoríase (Média = 10,1707) apresentaram pior qualidade de vida. Conclusão: Foram encontrados baixos escores de depressão e ansiedade; percepção predominantemente negativa sobre a doença; e efeito negativo moderado das doenças dermatológicas na qualidade de vida.