Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Alves, Victória Francelino |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/42/42136/tde-24092024-143107/
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Resumo: |
A asma é uma inflamação crônica das vias aéreas que afeta 262 milhões de pessoas no mundo. Vê-se uma maior prevalência da asma em mulheres, ocorrendo sua exacerbação em períodos de transição hormonal como puberdade, menarca e menopausa. Há evidências na literatura que indicam que mulheres que tiveram menarca precocemente possuem maior predisposição de desenvolver asma com uma menor função pulmonar e uma maior hiperresponsividade brônquica. Na maioria dos casos, pacientes asmáticos fazem o uso crônico de glicocorticoides (GCs) orais para manejo da doença. Embora os GCs sejam fármacos com potente efeito anti-inflamatório, podem desencadear efeitos indesejáveis e, assim, o uso crônico desses fármacos pode se associar ao desenvolvimento de diabetes mellitus, osteoporose, hiperglicemia, síndrome de Cushing, bloqueio do eixo hipotálamo-pituitária-adrenal. Neste estudo foi investigada a conexão entre ovulação precoce, asma e tratamento com fármaco híbrido de doador de Sulfeto de hidrogênio (H2S), a 4-hidroxi-tiobenzamida (TBZ) ligado um glicocorticóide, a prednisona. Para isso utilizamos camundongos fêmea Balb/C que aos 21 dias de vida receberam eCG (Gonadotrofina Coriônica Equina) e aos 23, Gonadotrofina Coriônica Humana (hCG) (ciclo 1). No dia seguinte à última aplicação, foi feito lavado vaginal para análise morfológica das células e avaliação de alterações compatíveis com o primeiro ciclo estral. Três dias depois, foram submetidos novamente ao mesmo processo até os completos 3 ciclos de indução, e 24 horas após o término do 3º ciclo de indução da ovulação precoce, foi feita a indução da inflamação pulmonar. Nos dias 0 e 7 os animais foram sensibilizados para a indução da asma alérgica com ovoalbumina + hidróxido de alumínio por injeção subcutânea, foram desafiados com ovoalbumina via intranasal nos dias 14, 21, 28, animais não alérgicos receberam PBS pelas mesmas vias. Meia hora antes de cada desafio os animais foram tratados com os fármacos: prednisona, TBZ e híbrido (TBZ+pred.) aplicadas via oral por gavagem e no dia 29 foram feitos os estudos. Para determinar a inflamação pulmonar foi realizada a análise da mecânica respiratória para avaliar a resistência de vias aéreas, elastância do parênquima pulmonar e complacência, bem como, análise das células presentes no lavado broncoalveolar (LBA), análise histológica e morfométrica do pulmão, atividade das enzimas eosinoperoxidase (EPO) e mieloperoxidase (MPO). Também foi analisada a presença das enzimas sintetizadoras de H2S no pulmão cistationina <font face = \"symbol\">b-sintase (CBS) e cistationina <font face = \"symbol\">g-liase (CSE) em amostras de sangue e soro foram dosados IgE e hemograma. Ainda, a análise da integridade estomacal por meio da quantificação de mucina. Os dados apontam que aparentemente a prednisona e a molécula híbrida atuam na melhora da inflamação pulmonar alérgica, e a molécula híbrida pode ter influência do doador de H2S, TBZ. Porém na produção de eosinófilos, ele aparenta não ser tão eficaz quanto os outros dois, visto que sozinho não apresentou melhora significativa. |