O debate internacional sobre competências: explorando novas possibilidades educativas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Borges, Carla Juliana Pissinatti
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/48/48134/tde-11062010-103654/
Resumo: Um dos maiores desafios que se interpõem à educação neste início de século é encontrar as bases para promover uma educação de qualidade para todos. Entretanto, definir qualidade e os caminhos para alcançá-la não tem se mostrado tarefa simples nem consensual. Entre as diversas propostas, surge a ideia da educação para o desenvolvimento de competências, que tem encontrado eco entre teóricos de todo o mundo e, mais recentemente, também entre pesquisadores e autoridades brasileiras. Como se verificou no Brasil e em diversas outras localidades, apesar da rápida incorporação do conceito de competências nos mecanismos de regulação educacional nacionais, a maioria das discussões sobre as competências permanece focada sobre a esfera da educação escolar, negligenciando o imenso universo de práticas educativas concebidas em contextos não-formais e que podem revelar-se estimuladores privilegiados de determinadas competências, entre as quais as competências relacionadas ao convívio social. A presente proposta tem como intuito, pois, revigorar o debate sobre as possibilidades educativas encontradas também fora da escola a partir da perspectiva de competências e de contribuir, assim, para a expansão desse debate para além dos limites da educação escolar. Para tal, queremos revisar o estado da arte e o histórico da evolução do conceito de competências até contextualizá-lo no âmbito das práticas de educação não-formal, amparados, sobretudo, nos referenciais da Pedagogia Social, que se propõem a estudar esse universo educacional em específico.