Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Janssen, Tássia Cristina Monteiro |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17138/tde-06092019-144221/
|
Resumo: |
Muitos fatores podem dificultar a comunicação entre pacientes idosos internados em enfermarias clínicas e pronto-atendimentos, suas famílias e os profissionais de saúde envolvidos em sua assistência. Como esses pacientes apresentam frequentemente intensa dificuldade em se comunicar de forma clara e adequada, principalmente pelo alto grau de comorbidades que limitam sua capacidade de expressão, os profissionais de saúde que lhe assistem muitas vezes precisam se comunicar com os familiares. Devido a todas as dificuldades que essa situação pode proporcionar, o objetivo do presente estudo foi de definir fatores associados à qualidade da comunicação com familiares de pacientes idosos hospitalizados em cuidados paliativos, identificar possíveis fatores facilitadores para estabelecer um bom vínculo e adequada comunicação, e comparar os dados obtidos no ambiente de enfermaria e de pronto-atendimento. Para isso, foi aplicado um questionário aos familiares dos pacientes idosos internados em cuidados paliativos, após consentimento livre e esclarecido assinado, abordando os principais aspectos (fatores internos e fatores externos) relacionados à capacidade de comunicação dos profissionais de saúde envolvidos nos cuidados a esses pacientes. Diante dos resultados e da análise de tais dados (descritiva, teste exato de Fischer e teste de Mann-Whitney, com nível de significância de 5%), detectouse que a maior parte dos entrevistados não conhecia o significado do termo \"cuidados paliativos\", mas entendiam o tipo de cuidado instituído. Pôde-se observar que fatores internos como gênero masculino (p=0,01), alta escolaridade (p<0,01) e interesse prévio pela abordagem paliativa (p<0,01) foram determinantes para o estabelecimento de melhor vínculo e qualidade na comunicação com o profissional de saúde. Aqueles que referiram ter participado de conversa sobre cuidados paliativos, relataram maior compreensão (p<0,01) e melhor percepção do esforço da equipe em esclarecer o quadro do paciente (p<0,01). Além disso, fatores externos como o tempo de internação curto ou muito longo (p<0.01) e o ambiente calmo onde se desenvolveram as conversas também exercem grande influência positiva nesse aspecto. A comunicação no ambiente de pronto-8 socorro apresentou melhor avaliação positiva global (p=0,02), em comparação ao ambiente de enfermaria, dentro de um contexto em que há uma equipe multiprofissional direcionada para o seguimento paliativo dos pacientes com número de profissionais proporcionalmente maior do que nas enfermarias de hospital terciário |