Biologia comparada de Plodia interpunctella (Huebner, 1813) (Lepidoptera-Phycitidae) em soja (Glycine max (L.) Merr. e arroz Oryza sativa L.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1976
Autor(a) principal: Souza, Lindaurea Alves de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11146/tde-20240301-153755/
Resumo: Estudou-se a biologia de Plodia interpunctella (Huebner, 1813) (Lepidoptera - Phycitidae) em soja, Glycine max (L.) Merr., comparando-a com a obtida em arroz, Oryza sativa L. , cereal em que ela é sabidamente praga de importância, para se avaliar a sua potencialidade, como praga daquela leguminosa. A pesquisa foi desenvolvida em laboratório, à temperatura de 27 ± 2°C e umidade relativa de 70 ± 10%. A biologia foi conduzida em vidros com capacidade de 250 ml, utilizando-se tanto para soja (variedade Santa Rosa) como para arroz (variedade IAC 1246), 20 gramas por vidro (parcela). Pelos resultados obtidos pode-se verificar que, para as presentes condições experimentais, a lagarta P. interpunctella não conseguiu penetrar em grãos inteiros de soja, não se constituindo em praga primária, podendo, entretanto, desenvolver-se bem em farelo de soja. Assim, os estudos biológicos foram realizados em soja quebrada e comparados com os obtidos em arroz beneficiado. Foram determinados: capacidade de oviposição, períodos de pré-oviposição, oviposição, pós-oviposição e incubação, longevidade dos adultos, duração e viabilidade das fases de lagarta e crisálida, peso de crisálidas, razão sexual e número de gerações em um ano. Estes dados foram obtidos, em ambos os substratos, para adultos alimentados (solução de água e mel a 10%) e não alimentados. De um modo geral, o alimento teve mais influência nos insetos criados em arroz do que em soja, provavelmente devido ao alto teor proteico desta última. Elaborando-se uma tabela de vida de fertilidade com os dados biológicos obtidos, pode-se determinar a razão finita de aumento em ambos os substratos, conseguindo-se uma melhor adaptação da praga à soja quebrada em relação ao arroz.