Efeitos da radiação infravermelho e da temperatura em Plodia interpunctella (Hübner, 1813) (Lepidoptera, Pyralidae)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1982
Autor(a) principal: Menten, Lindaurea Alves de Souza
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11146/tde-20231122-093328/
Resumo: Esta pesquisa foi desenvolvida nos laboratórios da Seção de Entomologia do Centro de Energia Nuclear na Agricultura (CENA), da Universidade de São Paulo, Piracicaba, São Paulo, Brasil. Teve por objetivo verificar os efeitos que causam a radiação infravermelho (RIV), em Plodia interpunctella (Hüb., 1813). Esta “traça” foi criada e mantida na dieta artificial CENA-P.I., sob condições controladas de 27° ± 2°C de temperatura e 70% ± 10% de umidade relativa. A fonte de RIV, utilizada, tinha uma taxa de energia de 3.456 BTU/h, com pico de emissão de 1,33 µ, distando 39 cm do material irradiado. Estudaram-se os efeitos da RIV, em estádios imaturos e adulto de P. interpunctella, a uma temperatura de 40°C, em exposições de O, 1, 2, 3, 4 e 5 minutos. Verificou-se também os efeitos da temperatura de 40°C, independente da RIV, nos mesmos períodos de exposições e nos mesmos estádios biológico desse inseto. Determinaram-se os efeitos desses tratamentos na eclosão, emergência e fertilidade provenientes de ovos tratados; emergência e fertilidade provenientes de lagartas tratadas; emergência e fertilidade provenientes de pupas tratadas; fertilidade em F1 de adultos tratados. Verificou-se que dependendo do estádio de desenvolvimento e do tratamento recebido, P. interpunctela (Hüb.) pode ser controlada na faixa de 23% a 74%. Deduziu-se que é possível controlar este inseto em produtos armazenados como frutas secas, farinhas e grãos, pelo uso da RIV. A aplicação deste método necessita de informações mais precisas, a respeito dos tempos de exposição e temperaturas necessárias ao controle desse inseto, sob condições naturais de infestação.