Adição do Ácido Ricinoleico na dieta de equinos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Gil, Paulo César Nunes
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/10/10135/tde-30072014-133419/
Resumo: Os óleos vegetais são fontes de energia, prontamente disponíveis para o consumo dos equinos; por este motivo têm estimulado várias pesquisas, principalmente as que se dedicam a explorar o valor destes ingredientes. Assim, em busca de mais conhecimentos que possam orientar os profissionais, das mais diferentes áreas que, direta ou indiretamente, estão envolvidos com equinos, seja na criação, no treinamento, nas atividades esportivas e na medicina veterinária, foi avaliada a adição do Ácido Ricinoleico proveniente do óleo de mamona (Ricinus communis L.) na dieta de equinos. Tendo também, como base os casos descritos, onde a medicina herbal produziu excelentes resultados, e levando em conta a segurança clínica, a digestibilidade e a performance atlética, diferentes grupos de equinos foram formados e estudados. A construção da pesquisa, sua formatação, métodos e resultados, estão descritos em capítulos, por ordem de execução; partindo da segurança clínica; seguida da digestibilidade e desempenho esportivo dos equinos. Em todos os experimentos, foi pesquisado o uso de um suplemento, na apresentação em pó, à base de Ácido Ricinoleico proveniente do óleo de mamona (Ricinus communis L.) incluso nas dietas oferecidas, misturado em um veículo de maltodextrina. A ordem dos parâmetros de apresentação, aqui descritos, também foi obedecida em cada análise, método e escolhas. O experimento, inicial, sobre a segurança clínica foi realizado em oito equinos sem raça definida, com média de idade de três anos, machos e fêmeas, com controle de peso, estabulados, durante um período de dez dias. Após o fornecimento da dieta com adição do Ácido Ricinoleico foram realizados os exames clínicos, hemogramas e bioquímicos. As coletas sistematizadas e os resultados dos exames permitiram a confirmação clínica de parâmetros de segurança para adição do Ácido Ricinoleico proveniente do óleo de mamona (Ricinus communis) na dieta dos equinos. Com essas informações a respeito da segurança clínica foi, também, possível usar o aditivo nas próximas etapas e, executar a pesquisa sem risco a continuação da vida dos animais. Outra função que se tem atribuído aos óleos essenciais são os benefícios sob a digestibilidade de nutrientes. Para esta avaliação realizada durante o período de 96 dias, foram utilizados oito equinos machos da raça Crioulo, castrados, com média de idade de três anos, peso controlado e estabulados. A adição do Ácido Ricinoleico proveniente do óleo de mamona (Ricinus communis) na dieta oferecida aos equinos obedeceu à divisão em quatro períodos, já que o total de dias foi composto pela divisão por 24 dias; sendo 14 dias de adaptação à suplementação, cinco dias de coletas de amostras e cinco dias de descanso. Após, o final de cada etapa foram realizados, exames bromatológicos, da glicose, da insulina e pesagens. Assim, conseguimos estabelecer bases seguras para o resultado da digestibilidade de nutrientes. Para testar os efeitos sobre a performance esportiva foram utilizados como referenciais os mais recentes estudos publicados com cavalos atletas, fazendo uso de recursos modernos, que permitem melhor controle sobre a avaliação dos animais. O experimento foi realizado com 24 equinos, grupos iguais compostos por machos e fêmeas (12 da raça Quarto de Milha e 12 da raça Puro Sangue Inglês), com média de idade de dois anos, peso controlado, estabulados, durante o período de 90 dias. A suplementação foi fornecida a partir do 30º dia e mantida por mais 60 dias. Foram utilizados equipamentos específicos para estabelecer os dados das avaliações de performance: aparelhos de GPS e frequencimetros acoplados à manta ou à sela do animal, durante as corridas. Foram realizados também exames bioquímicos, hemogramas, glicose, insulina, lactato e de ultrassom para uma avaliação segura dos resultados sobre o desempenho dos aminais.