Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2004 |
Autor(a) principal: |
Martins, Rodrigo Constante |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/18/18139/tde-04042016-102956/
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Resumo: |
Esta é uma tese sociológica sobre formas de assimilação social de novas institucionalidades para regulação do uso e acesso aos recursos hídricos. Busca empreender, a despeito do recorte disciplinar de sua problemática, um esforço no diálogo de saberes com os campos da economia, filosofia, antropologia, geografia humana, agronomia, ecologia e direito ambiental. Sua apresentação geral consta de uma revisão teórico-conceitual crítica sobre o princípio neoclássico da valoração ambiental e da apresentação de dois estudos de caso sobre os possíveis impactos que a política de valoração da água trará para a agricultura paulista. Na revisão teórico-conceitual, a tese discute a necessidade de elaboração de estratégias epistêmicas alternativas de interpretação dos modernos conflitos sócio-ambientais. Propõe a superação dos enfoques formalistas de modelagem da relação sociedade-natureza. Nos estudos de caso, a tese apresenta diferentes possibilidades de ajustamento entre distintas configurações territoriais - dotadas de relações específicas de produção material e de exercício do poder social - e os anseios do princípio da valoração da água. As conclusões gerais do trabalho apontam para uma crítica às intervenções institucionais de gestão ambiental baseadas em modelos universalizantes de supostas condutas racionais de agentes e/ou grupos sociais. |