Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
1984 |
Autor(a) principal: |
Silva, Norberto Vilas Bôas da |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11131/tde-20220208-001219/
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Resumo: |
Avaliou-se o efeito de dois diferentes modelos de distribuição de plantas sobre o balanço de radiação solar de ondas curtas e suas possíveis relações com o crescimento em uma cultura de milho (Zea mays L.), cultivar Cargill 111. Adotaram-se dois tratamentos em que se variou a distribuição de plantas: um com a distribuição convencional (1,00 m x 0,20 m) e outro em distribuição quincôncial. Realizaram-se leituras de radiação solar de onda curta no período de desenvolvimento máximo vegetativo do milho. As medidas de radiação global foram realizadas a 1,00 m acima da cultura e a radiação difusa a 0,20 m do solo, à sombra. Foram medidas as radiações na faixa de 0,30 a 3,0 μm e acima de 0,7 μm , em dias completamente limpos. O "sunflecks" foi medido ao nível do solo. Foram feitas amostragens periódicas de plantas ao longo do ciclo, em cada tratamento, para determinação de altura, matéria seca da parte aérea e estimativa da área foliar. Determinou-se a irradiância fotossintética absorvida, com e sem "sunflecks", o coeficiente de reflexão e a porcentagem de radiação transmitida na cultura. No modelo quinconcial ocorreu maior retenção da radiação fotossintéticamente ativa (PAR), independentemente de se considerar ou não o parâmetro "sunflecks", indicando que este modelo permite uma melhor distribuição das folhas e, consequentemente, interceptação mais eficiente de luz. A distribuição em quincôncio conduziu a um auto-sombreamento na cultura a partir dos quarenta e três dias após o plantio, refletindo-se em altura superior das plantas deste tratamento quando comparado ao tratamento com distribuição e espaçamento convencional. O modelo quinconcial de distribuição de plantas apresentou produção de grãos superior ao tratamento convencional em 12,5% sem que, até os cento e três dias após a semeadura, fosse evidenciada essa tendência, com base nos valores de matéria seca produzida e acumulada nos grãos. A superioridade, em termos de produção, pode ser perfeitamente justificada pelo fato da cultura, no modelo quinconcial, apresentar modificação na arquitetura das plantas em termos de distribuição e inclinação das folhas superiores (que conferem a altura da cultura), além de menor espessamento das folhas, o que foi constatado não apenas pelas medidas de crescimento como pelo balanço de radiação na fase de crescimento dos grãos. |