Sensitividade à radiação gama de diferentes populações de milho (Zea mays L.)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1977
Autor(a) principal: Steagall, Maria Lúcia
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11137/tde-20240301-153810/
Resumo: O presente trabalho foi conduzido com a finalidade de se estudar a sensitividade a radiação gama em dez populações de milho (Zea mays L.) pertencentes às categorias Indígena, Comercial Antigo e Comercial Recente, com diferentes características raciais, germoplasma e origem. Procurou-se determinar a radiossensitividade nas gerações M1 e M2, utilizando-se nos dois casos sementes obtidas do cruzamento “sib”, realizado como parte inicial do trabalho. Sementes submetidas a diversas dosagens de radiação gama foram semeadas em canteiros de areia, em casa de vegetação, sendo estudados os efeitos fisiológicos causados na geração M1, através da determinação das percentagens de germinação, sobrevivência e medição de altura das plântulas. Além disto, obteve-se a geração M2, por autofecundação de plantas provenientes das sementes tratadas com diferentes dosagens de radiação, onde se estudou a radiossensitividade. Tal estudo foi realizado pela determinação das percentagens de germinação e sobrevivência, e medição de altura das plântulas M2. Verificou-se também as frequências de mutações de clorofila, pela contagem de mutantes classificados em Albina, Xanta, Viridis e “Outras”. Procurou-se comparar as respostas mostradas à radiação, entre ambas as gerações. Dos resultados experimentais, as seguintes conclusões puderam ser tiradas: a. As populações diferiram entre si em radiossensitividade e apresentaram, de modo geral, um decréscimo nas percentagens de germinação, sobrevivência e na altura das plântulas M1, conforme o aumento das dosagens de radiação gama aplicadas às sementes. b. Houve correspondência entre as percentagens de germinação e sobrevivência, mas não entre estas e a altura apresentada pelas plântulas na geração M1. c. A medição da altura das plântulas M1 mostrou constituir-se, neste trabalho, no método mais adequado para o estudo da sensitividade à radiação gama. d. A germinação e a sobrevivência das plântulas determinadas na geração M2, mostraram correspondência entre si, apresentando respostas linear, quadrática ou cúbica ou combinação destas, às diferentes dosagens de radiação aplicadas às sementes M1. Estas respostas foram incompatíveis com as observadas na geração M1. e. Os valores das plântulas medidas em M2, não decresceu com o aumento das dosagens de radiação aplicadas às sementes M1. f. Os resultados obtidos na geração M1, de modo geral, forneceram melhores informações e por isso são mais indicados para o estudo da radiossensitividade nessas populações. g. As frequências de mutações observadas, não sofreram um aumento proporcional ao aumento das dosagens de radiação. Esses resultados foram devidos, possivelmente, ao número de amostras não ser representativo, como também à própria constituição genética do material utilizado neste trabalho.