Um estudo exploratório sobre a autodireção da aprendizagem em ambientes informais

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Schlochauer, Conrado
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/47/47131/tde-21092012-112003/
Resumo: Esse trabalho teve como principal objetivo investigar o processo de aprendizagem autodirigida em aprendizes adultos com formação universitária. Destaca-se a relevância de se identificar modalidades autônomas e intencionais de aprendizagem adulta, a fim de se atingir os objetivos propostos pela UNESCO relacionados à aprendizagem ao longo da vida em um ambiente de mudanças constantes e profundas do ponto de vista social, cultural, ambiental e econômico. O trabalho procura identificar, de modo específico, a incidência de projetos de aprendizagem com características autodirigida, o perfil do aprendiz e as características do projeto, a ocorrência de aprendizagem informal e não-formal e a influência das crenças de autoeficácia e da motivação intrínseca na aprendizagem dirigida. Foram utilizados dois instrumentos: o protocolo de entrevistas para estudo de projetos de aprendizagem de Allen Tough e o Appraisal of Learner Authonomy (ALA), desenvolvido por pesquisadores da Regent University, que mensura as crenças de autoeficácia para a aprendizagem autônoma. Os resultados encontrados demonstram que todos os participantes realizaram projetos de aprendizagem nos doze meses anteriores à realização da entrevista (média = 8,9 projetos/ano). A maioria dos aprendizes adultos (97,9%) realizou pelo menos um projeto por meio da aprendizagem autodirigida, sendo que mais de metade do grupo (68,1%) realizou mais projetos de aprendizagem autodirigidos do que heterodirigidos, apresentando o que denominamos tendência à autodireção (TA). As crenças de autoeficácia não se relacionaram de modo significante com nenhuma das variáveis estudadas. Os participantes com TA realizaram 83,6% de seus projetos em ambientes informais e demonstraram motivação intrínseca em 86,2% dos projetos realizados. Apresentamos um modelo relacionado sobre o aprendiz adulto autodirigido, a autodireção da aprendizagem, as crenças de autoeficácia e a motivação intrínseca