Estudo da variação espaço-temporal da Água Modal Subtropical do Atlântico Sul

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Bernardo, Piero Silveira
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/21/21135/tde-24022017-162716/
Resumo: Águas modais são formações oceânicas caracterizadas por camadas de propriedades praticamente homogêneas. Isso pode ser observada tanto através de baixos gradientes verticais de temperatura e salinidade, quanto de baixos valores de vorticidade potencial (VP). Portanto, para avaliarmos a formação da Água Modal Subtropical do Atlântico Sul (AMSTAS) foi utilizado o conjunto de dados In Situ Analysis System (ISAS - IFREMER) entre 2002 e 2014 para a região de 20ºS a 45ºS. Em conjunto aos critérios de Sato e Polito (2014) para a identificação da AMSTAS foram aplicados um novo intervalo de temperatura (13ºC a 16ºC) e a utilização de um gradiente vertical de temperatura (dT/dz = 0,02ºC m-1), tanto em superfície, de julho a novembro, quanto em subsuperfície durante todo o ano. Desse modo, os perfis selecionados foram utilizados para avaliar a variação do volume das camadas de AMSTAS. Na camada de superfície, buscou-se identificar os perfis que haviam sido recentemente afetados pela convecção local, que representa o principal mecanismo para a formação das águas modais, apenas entre julho e outubro. Para tanto, reduziu-se o valor máximo de VP dos perfis para 1,2 × 10-11 m-1 s-1. A partir da aplicação desse critério mais restritivo, calculou-se a taxa de formação de AMSTAS (Δ f) mensal, entre 2002 e 2009, para compararmos com a taxa de formação estimada (ΔF) pela teoria de Walin (1982), utilizando os dados do projeto Objectively Analyzed air-sea Fluxes (OAFlux). O Δ f apresentou média inferior a ΔF, indicando assim a necessidade de avaliarmos o conjunto de processos que afetam a formação da AMSTAS, em adição ao balanço de calor pela superfície.