Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Farias, Joana Silva de Araujo |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8134/tde-08072015-113326/
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Resumo: |
A ritxo(k)o tem sido citada na bibliografia etnográfica desde a primeira expedição que chegou ao Araguaia em 1887. Desde então tem sido traduzida como \"boneca karajá\" e muitas etnografias sugerem seu papel como brinquedo de criança. O presente trabalho tem como objetivo refletir sobre essa tradução, tentando entender quais as redes de relações que a ritxo(k)o engendra e participa. Mostrarei que a ritxo(k)o está inserida nas redes de relações de parentesco, ao mesmo tempo que constitui algumas dessas relações, em especial aquelas entre avós e netas. Também ressaltarei seu lugar de importância nas relações com os tori (os não indígenas). O parentesco é aqui abordado como processo de produção de corposparentes, portanto, além de explorar a produção das relações entre os parentes, também me voltarei para o corpo que se visa construir nesse processo. Irei sugerir que este corpo é produzido através de processos que se assemelham aos utilizados na produção de objetos, como a ritxo(k)o. Por último apresentarei uma reflexão sobre a questão do brinquedo nas sociedades ameríndias. |