Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Soares, Luana Pereira Costa de Morais |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/44/44141/tde-26042018-092735/
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Resumo: |
Esta pesquisa investigou microfósseis neoproterozoicos em forma de vaso (\"vase-shaped microfossils - VSMs\") da Formação Urucum (Grupo Jacadigo) e Formação Bocaina (Grupo Corumbá), ambas inseridas na Faixa Paraguai Sul, Brasil. Estes microfósseis foram comparados a outras ocorrências neoproterozoicas no mundo. O objetivo foi contribuir com o conhecimento de aspectos paleobiológicos, evolutivos e bioestratigráficos relacionados ao aparecimento de eucariontes unicelulares tecados em ecossistemas anteriores ao surgimento dos metazoários. Os VSMs podem ser atribuídos a quitinozoários, tintinídeos e foraminíferos, porém, características diagnósticas importantes apontam o grupo Amoebozoa como afinidade biológica mais próxima. A variedade morfológica e composicional observada em VSMs neoproterozoicos, inclusive nos exemplares brasileiros, documenta a mais antiga diversificação da vida unicelular eucariótica, presumivelmente heterotrófica, preservada no registro geológico. As diferentes fácies sedimentares contendo VSMs fornecem informações valiosas sobre fatores ambientais que podem ter sido importantes na diversificação bem como no seu possível desaparecimento entre o Neoproterozoico e o Mesozoico. Além disso, a ampla distribuição e variedade desses microfósseis sugerem uma possível aplicação bioestratigráfica. Microscopia petrográfica (MP) e Eletrônica de Varredura (MEV), Espectrometria de Energia Dispersiva de Raios X (EDS), Microscopia Confocal (MC), Espectroscopia Raman (ER), Catodoluminescência (CL) além de técnicas geoquímicas e geocronológicas foram aplicadas para caracterizar a composição e morfologia dos microfósseis, bem como para a rocha encaixante, visando inferir a natureza e paleoecologia dos organismos responsáveis pelas produção das tecas e o ambiente em que viveram, se diversificaram e desapareceram. |