O tempo: fator de identidade nas obras de Florbela Espanca e de Cecília Meireles

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Hunhoff, Elizete Dall' Comune
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8156/tde-09012009-163330/
Resumo: Neste trabalho, cotejamos diferentes concepções contextuais relativas à visão de mundo, à busca de identidade, à efemeridade e à transitoriedade do ser humano, articuladas na linguagem poética de Florbela Espanca e Cecília Meireles, muitas vezes em tempos da memória e do sonho. Selecionou-se, da obra de Florbela Espanca, os sonetos retirados dos seus três primeiros livros, escolhidos pela própria autora, sendo os dois primeiros publicados em vida: Livro de Mágoas (1919); Livro de Sóror Saudade (1923) e Charneca em Flor (1931), póstumo. Os textos de Cecília Meireles foram retirados de suas obras poéticas, reunidas, principalmente, em Cecília Meireles - Poesia Completa, obra organizada por Antonio Carlos Cecchin. Esta pesquisa ressalta um rico manancial teóricocrítico na tentativa de resposta aos questionamentos sobre uma possível compreensão dos universos complexos do transitório e do efêmero marcados no tempo, como provável recurso comparativo entre as obras de Florbela Espanca e Cecília Meireles, pois, no paralelo traçado, constata-se a existência de uma ponte entre as imagens construídas e organizadas em torno do fluir do tempo, da solidão do homem, do caos existencial, e do universo de sonhos. O intuito desta tese é, portanto, desenvolver um estudo sobre o tempo, a transitoriedade e a efemeridade nos poemas de Florbela Espanca e Cecília Meireles que apontam para um novo ponto de apoio que a modernidade, face a um descentramento generalizado, empenha-se em descobrir.