Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Chaves, Flaviana da Silva |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/9/9134/tde-09102024-173658/
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Resumo: |
L-asparaginase II é a enzima amplamente utilizada no tratamento da Leucemia Linfoblástica Aguda, atuando na depleção do aminoácido L-asparagina, o qual é fundamental para a sobrevivência das células cancerosas. Este trabalho tem como finalidade o estudo e desenvolvimento de uma tecnologia para produção de uma inovadora biomolécula: L-asparaginase II EcA (P40S/S206C), a qual apresenta duas mutações que permitem maior resistência à ação de proteases humanas. A fim de aumentar a expressão da proteína recombinante e compreender o comportamento celular durante o bioprocesso, em cultivo descontínuo alimentado de Escherichia coli BL21 (DE3) em alta densidade celular, estudaram-se distintas estratégias de alimentação durante a pós- indução e métodos não convencionais de indução. Também se estudou a permeabilização da membrana visando a exportação da enzima para o meio extracelular. A alimentação durante a pós-indução alterou significativamente a atividade de L-asparaginase II, de 340 U/L obtido em cultivo sem alimentação pós-indução para 30.770 U/L com a alimentação pós-indução no modo DO-stat. A indução da expressão de L-asparaginase II com base no aumento progressivo de IPTG (concentração final: 0,085mmol/gcélula) proporcionou atividades de 2070 U/gcélula e 113.575 U/L, valor que foi 19 vezes maior que o obtido com a mesma concentração de IPTG administrada por apenas um pulso. Em cultivo com indução por lactose adicionado em estratégia de alimentação DO-stat obteve-se a atividade máxima de L-asparaginase II de 49.120 U/L. Ao permeabilizar a membrana com adição de 0,8% de glicina, 55% da atividade total de L-asparaginase II foi quantificada em meio extracelular o que resultou num aumento da atividade total de aproximadamente 2 vezes: 211.192 U/L. Portanto, o modo de indução mais lento reduziu os efeitos nocivos do IPTG, o que não afetou na produtividade do biofármaco. A permeabilização de membrana proporcionou aumento da atividade de L-asparaginase II, uma vez que uma porção da proteína foi redirecionada e expressa em meio extracelular. |