Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
1996 |
Autor(a) principal: |
Oliveira, Denize Cristina de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/6/6136/tde-20032018-114416/
|
Resumo: |
Este trabalho descreve e analisa as práticas relativas à promoção da saúde da criança, a partir das representações sociais de profissionais e de mães. A pesquisa de campo foi realizada em dois serviços locais de saúde, situados na Grande São Paulo. Foram analisadas 48 entrevistas utilizando-se técnicas quali-quantitativas, para reconstruir os contextos sócio-familiar, institucional e político nos quais as representações se constituíram e adquiriram sentido. São discutidas as relações estabelecidas entre práticas e representações, resultando daí a caracterização de posições institucionais em função das representações dos profissionais. Isto, por sua vez possibilita a delimitação de uma \"geografia\" das relações entre equipes de trabalho; e ainda compreensão da dinâmica de relações estabelecida entre os saberes profissionais e destes com a população. A pesquisa apresenta dados sobre o exercício da violência simbólica nas práticas dos profissionais no cotidiano do seu trabalho. Por outro lado, aponta diferentes perfis de incorporação desse tipo de relação de por parte da população. Não se revela, conseqüentemente, aqui um simples caso de hegemonia do conhecimento científico, mas também a legitimação de um saber \"naif\". Apresenta como conclusão que tratar a saúde da criança enquanto objeto de estudo, não se esgota na análise das práticas dirigidas ao processo saúde-doença, mas exige novas definições paradigmáticas que efetivem o conceito de \"promoção da saúde\". Considera a explicitação das representações sociais dos agentes que interagem em dado processo de trabalho como elemento decisivo para a constituição, de um modelo assistencial que responda, no cotidiano dos serviços e das comunidades, às demandas da população segundo sua percepção da realidade; e ainda, que aponte necessidades específicas em função do saber técnico. Algumas premissas para a constituição de um novo modelo assistencial para a Promoção da Saúde da Criança são destacadas no capítulo final. |