Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2004 |
Autor(a) principal: |
Mendonça, Eliana Azevedo Pereira de |
Orientador(a): |
Giffin, Karen Mary |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/4575
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Resumo: |
Com apoio na Teoria das Representações Sociais exploramos a problemática do climatério-menopausa e as construções simbólicas de gênero como objeto nas práticas educativas. Como corpus delimitamos os textos de reuniões abertas e fechadas com usuárias da Clínica do Climatério de uma unidade ambulatorial do antigo Inamps (1993/1994) e de entrevistas individuais. A literatura médica do período enfatiza a necessidade de informações sobre riscos e benefícios da terapia de reposição hormonal. Da análise dos discursos das usuárias extraímos que às queixas específicas devidas às flutuações hormonais no climatério agregam-se fatores socioculturais, configurando para parcela delas um momento de crise. As construções edeológicas de gênero atravessam as representações da menopausa e da sexualidade e podem afetar negativamente as suas vivências. O trabalho com grupos, visando a (des)naturalizar, dentre outros, os "mitos" do envelhecimento e da "perda de feminilidade", evidenciou que, com o processo de discussão reflexiva, facultando-se a expressão de emoções, é possível romper com estereótipos de gênero e a mulher pode ser sujeito na promoção de sua saúde. |