Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Neves, Karina Cristina Caetano Farias |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/106/106134/tde-21062024-155916/
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Resumo: |
A presente pesquisa avalia a possibilidade do reservatório de arenitos turbidíticos da Formação Orange, na Bacia Foz do Amazonas, possuir as características necessárias para promover a injeção de dióxido de carbono associada à recuperação de óleo e gás, por meio da análise de dados do poço 1-BP-2-APS, e da interpretação de levantamento sísmico 3D. Ainda, analisa os possíveis impactos associados à produção de petróleo e gás para os municípios de Oiapoque, Calçoene e Amapá, região costeira adjascente ao empreendimento. As interpretações geofísicas se concentraram em três reservatórios alvos, datando do Plioceno, Mioceno superior e Mioceno médio. A interpretação dos dados revelou que os reservatórios possuem preliminarmente um conjunto de características relevantes e satisfatórias para o armazenamento geológico de CO2, como a presença de reservatório com profundidade acima de 2.5 km, porosidades variando de 19% a 30%, presença de armadilhas estruturais e estratigráficas, espessuras e continuidades laterais adequadas, e volumes da formação de 44.372 km3 (plioceno), 115.782 km3 (mioceno superior), 51.482 km3 (mioceno médio). A análise dos impactos associados embasou-se em um delineamento demográfico da população de cada município, que indicou um histórico de construção social e desenvolvimento urbano com alicerçes em exploração mineral e seus impactos, mostrando a sensibilidade da região à grandes empreendimentos. Devido a isso, desenvolveu-se as medidas de mitigação levando em consideração a necessidade de a população local fazer parte das tomadas de decisões, e realizando a antecipação de cenários fundamentado em empreendimentos offshore anteriores. Sendo assim, sugeriu-se entender as frentes de atuação da população, capacitar a região com base nas demandas do empreendimento, garantir a priorização de insumos locais, e o desenvolvimento de outras áreas potenciais para diminuição da dependência do petróleo, considerando a fase de retração. |