Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2006 |
Autor(a) principal: |
Cardoso, Lucilene |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/22/22131/tde-15032006-151808/
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Resumo: |
A não adesão ao tratamento farmacológico é um fator determinante ao agravamento das doenças crônicas e está intimamente ligada à recaída de quadros psicóticos. Mesmo sendo uma opção de incentivo à adesão e prevenção de recaída, o Decanoato de Haloperidol por si só não garante o sucesso do tratamento. O objetivo deste trabalho foi descrever as características sócio-demográficas e clínicas de pacientes com prescrição de Decanoato de Haloperidol assistidos em um serviço ambulatorial de saúde mental. Utilizamos um questionário estruturado para a coleta dos dados via prontuário dos pacientes e listagens mensais de retirada da medicação na farmácia do serviço. Foram analisados 167 prontuários de pacientes. A maioria dos pacientes apresentou um maior risco para ocorrência de recaídas frente à retiradas irregulares da medicação no serviço de saúde. De modo geral, o uso irregular da medicação esteve associado a maiores intervalos de dias prescritos para administração de Decanoato de Haloperidol, maior tempo de tratamento/prescrição e diagnóstico de esquizofrenia. Os profissionais de saúde mental precisam estar mais atentos à complexidade do fenômeno da adesão. Ao conhecer melhor sua clientela, estes profissionais podem refletir acerca da assistência psicossocial que um serviço de saúde mental comunitário deve a sua clientela e de ações que minimizem o risco de recaídas nessa população. |