Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Zorzi, Maria Victoria Gaburro de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8134/tde-24032014-110733/
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Resumo: |
A produção textual de Georges Bataille (1897-1962), privilegiadamente estudada nos campos da Literatura e da Filosofia, apresenta uma vasta gama de temas e é considerada por seus comentadores como refratária a qualquer classificação rigorosa e indexável. Contudo, ele é autor de uma obra de grande interesse para área da Antropologia em função de um forte experimentalismo dos conceitos e da escrita e de uma compreensão totalizante da experiência do pesquisador e do escritor. O presente estudo tem como objetivo o exame de parte específica da produção e atuação de Bataille que coincide com os inícios da institucionalização da antropologia francesa (anos 1920- 1930), quando o autor encontra-se envolvido com o projeto da revista Documents, Doctrines Archélogie Beaux-Arts Ethnographie (1929-1930) e bastante próximo dos antropólogos que colaboram com a publicação. Ao recuperar a formação primeira de Bataille como arquivista paleógrafo na École des chartes e seus primeiros escritos e interesses, entre os quais se encontra a antropologia de Marcel Mauss, o trabalho se dedica a construir as conexões entre a profissão de arquivista paleógrafo nas bibliotecas Francesas e a produção do escritor que tem lugar entre os anos 1918 e 1930, interessado em destacar os nexos entre essas dimensões e o processo de constituição dos museus na França sobretudo aquele que culminará no Musée de lHomme (1937). As experiências nas bibliotecas, nos museus e na revista colocam Bataille diante da questão da classificação e do arquivamento de objetos e documentos. O interesse em uma leitura de Bataille por essa via que procura relacionar a institucionalização da disciplina etnográfica na França ligada à formação, catalogação e arquivamento de documentos nos museus e o processo de criação do Dicionário de Documents auxilia a iluminar uma dupla intervenção crítica que consiste em construir um deslocamento, uma derivação da forma de pensar. Essa perspectiva diversa nos oferece um duplo olhar para os modos pelos quais a reflexão sobre o lugar das histórias da disciplina e seus praticantes tem sido experimentada. |