Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Barcelos, Gabriel Ferreira |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11136/tde-11012023-154552/
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Resumo: |
Com o objetivo de avaliar o efeito da aplicação exógena da prolina na tolerância ao estresse hídrico da cultura de soja, foram instalados os Experimentos em Capinópolis, MG (Experimento I: casa-de-vegetação) e em Sorriso, MT (Experimento II: campo) no período de outubro de 2021 a fevereiro de 2022. Os experimentos foram conduzidos em delineamento em blocos casualizados. No Experimento I, os tratamentos foram constituídos pela aplicação prolina (5 µM) nos estádios [V4], [R1] e [V4 e R1] utilizando dez tratamentos com quatro blocos. No Experimento II, foram utilizados quatro tratamentos e seis blocos, totalizando 24 parcelas. As aplicações foram realizadas utilizando pulverizador pressurizado de CO2, equipado com barra lateral de fibra de carbono com 6 pontas espaçadas de 0,5 m. Para ambos os experimentos foram realizadas avaliações de massa de matéria seca de haste, folha e vagem, diâmetro da haste, altura de planta, teor de clorofila, índice de área foliar, componentes de produção e produtividade. Adicionalmente para o Experimento I foi realizada análises bioquímicas (atividade da enzima peroxidase e teor de prolina) e massa de matéria seca da raiz. Em campo, as culturas estão submetidas à exposição de inúmeras condições adversas, incluindo a deficiência hídrica, que afeta drasticamente o crescimento e a produtividade da cultura de soja. Diante das condições estressantes, as plantas são capazes de recorrer a mecanismos de ajustes para diminuir os danos causados por esses fatores, como é o caso da prolina, aminoácido que age como osmorregulador, antioxidante e protetor da atividade enzimática. Nestes experimentos, os dados foram submetidos à análise de variância com a realização de teste de Tukey ao nível de significância de 5%. Com base nos resultados obtidos, pode-se concluir que a aplicação de prolina, ao longo do ciclo da cultura (estádios fenológicos V4] e [R1), influenciou no melhor desenvolvimento radicular (casa-de-vegetação), massa de matéria seca da folha (casa-de-vegetação), massa de matéria seca de haste (casa-de- vegetação), altura de planta (campo), diâmetro de haste (casa-de-vegetação), índice de área foliar (casa-de-vegetação e campo), teor de prolina (casa-de-vegetação), e componentes de produção (número de vagens por planta - campo), bem com apresentou uma tendência de aumento de produtividade de grãos de soja (casa-de-vegetação e campo). |