Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
1982 |
Autor(a) principal: |
Dantas, Jose Pires |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11140/tde-20210104-174149/
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Resumo: |
Objetivando estudar diversos aspectos da nutrição mineral e adubação comparada do sorgo granifero e do milho, entre eles teores de nutrientes nas folhas, produção de grãos de ambas espécies além do teor de proteína nos grãos de sorgo granifero, foram instalados no ano agrícola de 1976 experimentos com essas culturas nos locais Anhembi, SP; Botucatu, SP e Viçosa, MG., os quais correspondem respectivamente aos solos Latosol Vermelho Amarelo intergrade para Podzólico Vermelho Amarelo (LVP) , Latosol Vermelho Escuro orto (LE) e Podzólico Vermelho Amarelo (PVA}. Por cada local foram instalados dois experimentos, um para sorgo e o outro para milho, sendo usadas três cultivares por espécie, constando as de sorgo granifero de Dekalb E - 57 , TEY-1O1 e Contibrasil-1O2 e as de milho de Hibrido Duplo Comercial HMD-7974 , Centralmex e Piranão. Foram usadas três doses de cada nutriente N (zero, 75 e 150 kg/ha), P2 O5 (zero , 100 e 200 kg/ha) e K0 (zero , 75 e 150 kg/ha) combinadas para oito tratamentos (N0P2K2, N1P2K2, N2P0K2, N2P1K2, N2P2K0, N2P2K1, N2P2K2 + micronutrientes), que foram aplicados em condições de campo às cultivares de ambas as espécies, seguindo-se um delineamento experimental em parcela sub-dividida em blocos ao acaso. Para fins de diagnose foliar se procedeu a amostragem de folhas da porção média de plantas de sorgo granifero na época do emborrachamento, sendo para o milho coletados a folha (+ 4) e a do ponto de inserção da espiga, correspondentes respectivamente aos 60 dias apôs o plantio e ao período de florescimento pleno da cultura. Para o estabelecimento de níveis críticos de nutrientes nas folhas das cultivares de ambas as espécies se a- dotou o criterio de que as melhores correlações entre teores de N , P e K nas folhas com doses de N , P2 O5 e K20 aplicadas ao solo e com produção de grãos, sejam expressas por r ≥ 0,95 A colheita de grãos para ambas as espécies foi realizada quando esses atingiram a maturação completa. Nos grãos das cultivares de sorgo granífero referentes aos locais Anhembi e Botucatu, se procedeu a determinação dos teores de Proteína. Os dados referentes aos ensaios, após analisados estatisticamente, permitem que sejam estabelecidas as seguintes conclusões: Obedecendo o critério estabelecido, o nível crítico ou faixa de teores adequados de nutrientes nas folhas para ambas as espécies ê o que se segue: para sorgo granífero: (N - 2,31% a 2,90% ; P - 0,44% ; Ca - 0,21% a 0,86% ; Mg 0,26% a 0,38% ; S - 0,16% a 0, 60% ; Cu - 10 a 30 p p m; Fe - 68 a 84 ppm Mn - 34 a 72 ppm Zn 12 a 22 ppm) . ; para milho: (N - 2,56% a 3,41%; K - 2,16%; Ca - 0,78% a 2,10%; Mg 0,18% a 0,49%; S - 0, 16% a 0,80% , Cu l15 a 22 ppm; Fe 125 a l184 ppm Mn - 50 ·a 85 ppm , Zn - 25 a 28 ppm. Não foi possível estabelecer teores ou faixas de teores adequados de nutrientes nas folhas de milho referente a segunda amostragem, como também de K e P respectivamente para as folhas de sorgo amostradas no emborrachamento e do milho 60 dias após o plantio. As doses de 75 kg/ha de N , 100 kg/ha de P2O5 e 75 kg/ha de K20 aplicadas ao solo foram as que inferiram maior frequência de respostas significativas às cultivares de sorgo e milho, na seguinte ordem: para o sorgo granífero 75 kg / ha de N > 100 kg/ha de P2O5 > 75 kg/ha de K20 , e para o milho 100 kg/ha de P2O5 > 75 kg/ha de N > 75 kg/ha de K20. Foi constatada a superioridade de produção de grãos das cultivares de sorgo granífero sobre as de milho, sendo que as maiores produções foram de 7.802 kg/ha e 5.302 kg/ ha, respectivamente para o sorgo e o milho, no local Viçosa. Apesar de ter sido constatada uma tendência da maioria das cultivares de milho reagirem positivamente a adição de micronutrientes nos três locais de trabalho, para o sorgo ocorreu o contrário, enquanto as cultivares de milho HMD-7974 no local Viçosa e Piranão nos locais Anhembi e Botucatu, reagiram positivo e significativamente; a cultivar de sorgo C-102 no local Viçosa reagiu negativo e significativamente, quando da adição de micronutrientes ao solo. Houve resposta linear em termos de produção de grãos, das cultivares de sorgo granífero e milho, aos níveis - de nutrientes aplicados ao solo, havendo exceções para as cultivares E-57 e C-102 , e Piranão respectivamente para sorgo granífero e milho, cujas respostas as doses de potássio obedeceram a uma função quadrática. Houve aumento significativo dos teores de proteína nos grãos de sorgo granífero em função das doses de N aplicadas ao solo, o que não ocorreu em relação as doses de P2O5 e K20 menor teor de proteína nos grãos, foi de 7,77% e o maior 12,22% referentes a cultivar de sorgo TEY-101 no local Anhembi, e correspondentes respectivamente ao tratamento que não recebeu fertilização com N e àquele que recebeu 150 kg/ha de N. |