Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
1990 |
Autor(a) principal: |
Rodrigues, José Avelino Santos |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11137/tde-20231122-093520/
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Resumo: |
Neste trabalho, foi feita uma avaliação da dinâmica das pesquisas genéticas com o sorgo granífero no Brasil. Para tanto, estimaram-se os aumentos de produtividade de grãos, devido ao melhoramento genético deste cereal, expressos nos cultivares avaliados nos ensaios nacionais, nos últimos anos. Quantificou-se também a taxa de substituição de cultivares novos, nestes ensaios. Paralelamente, avaliou-se o potencial de risco a que estão sujeitos os agricultores explorando esta cultura, em dois sistemas de cultivo e em confronto com o risco verificado com a cultura do milho. Foram utilizados dados dos Ensaios Nacionais de Sorgo Granífero em Época de plantio normal (SEPN), e de Milho, com plantas de ciclo e porte normais (MPCN), conduzidos sob a coordenação do Centro Nacional de Pesquisa de Milho e Sorgo CNPMS/EMBRAPA, e resultados experimentais de ensaios de híbridos de sorgo granífero comerciais em época de plantio em sucessão (EPS), da Empresa de Sementes Agroceres S.A. Partindo de um modelo linear e por meio do método dos quadrados mínimos ponderados, foram obtidos, em cada localidade, estimativas: a) do aumento de rendimento de grãos devido à superioridade genotípica dos novos cultivares, avaliados em cada ano; b) da flutuação de rendimento, de um ano para outro, devido a fatores ambientais. O potencial de risco foi medido através do erro padrão dos desvios ambientais no rendimentos observado entre anos, em porcentagem da média dos ensaios. Estes progressos genéticos, na média dos anos, variaram de um local para outro, tendo-se os extremos de -0,29 t/ha/ano, em Capinópolis (SEPS) a 0,50 t/ha/ano de grãos em Cachoeira Dourada (SEPN). Na média geral sobre todos os locais obteve-se, durante o período de 1974/75 a 1987/88 o progresso de: 0,0557 ± 0,0056 t/ha/ano ou 1,18 ± 0,12%ano, em relação à média dos rendimentos dos ensaios. Este valor foi significativo, mas inferior aos estimados para a espécie em algumas regiões dos EUA e ligeiramente inferior ao obtido para o milho no Brasil. Foi, por outro lado, superior aos progressos genéticos calculados para o algodão, o trigo e a soja nos EUA. A velocidade de substituição de novos cultivares de sorgo nos ensaios foi de 42,8% em média, por ano, indicando razoável dinamismo dos programas de melhoramento deste cereal entre nós. As estimativas foram diferentes, conforme a localidade, podendo destacar os extremos de 59,9% em Pelotas a 178,4% em Londrina (SEPN); 65,8% em Santa Helena de Goiás a 126,4% em Capinópolis (SEPS). Estas medidas de risco não diferiram das obtidas com o milho, em condições comparáveis, em que os extremos foram: de 44,7% em Guarapuava a 158,0% em Santa Helena de Goiás. |