Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Duarte, Raoni da Silva |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/59/59131/tde-13092013-113644/
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Resumo: |
As abelhas sem ferrão eram criadas pelos Maias e indígenas da América do Sul. Desde então as técnicas evoluíram, surgindo vários modelos de caixas. No entanto alguns, na colheita, contaminam o mel e submergem os ovos no alimento larval. Na Amazônia surgiu um modelo mais vantajoso, utilizado por meliponicultores e pesquisadores. Das mais de 220 espécies de abelhas sem ferrão nativas do Brasil, criar um só modelo de caixa para todas não tem lógica. Tetragona clavipes, conhecida como borá, derivado de \'\'hebora\'\', que significa \'\'o que há de ter (mel)\'\', reserva grande quantidade de alimento, interessante para produção de mel. Portanto, pretendeu-se conhecer a arquitetura do ninho, o potencial de produção de mel, a preferência polínica e as propriedades antimicrobianas do mel e da própolis. O estudo foi realizado em Ribeirão Perto/SP, em vegetação urbana. Foram transferidas 18 colônias, a maioria de dentro de troncos. Nove sucumbiram, devido principalmente aos forídeos (Diptera, Phoridae). O volume médio dos ninhos de 10 colônias foi de 3994,8 cm³ e os favos de cria, de formato espiral, um diâmetro médio de 13,9 cm. De uma colônia foram calculadas as médias do peso da rainha (101,4 mg), largura dos favos de cria (11,1 cm), largura (5,98 mm) e altura (3,11 mm) das células de cria e células reais (8,5 mm; 6,1 mm, respectivamente), o número de células de cria por área de favo (10,9/cm²), altura dos pilares entre os favos (3,7 mm), altura e largura dos potes de mel (3,5 cm; 2,38 cm, respectivamente) e de pólen (3,71 cm; 2,33 cm, respectivamente), e volume de mel (6,55 ml) e peso do pólen (6,09 g) dentro de potes fechados. Um equipamento de ultrassom auxiliou a identificação de estruturas de ninhos dentro de troncos, porém nem todas. De oito enxames foram monitoradas as área de ocupação em caixa e o peso. Cinco morreram e o restante não cresceu, provavelmente devido ao frio. Não foi quantificada a produção de mel. De outra colônia foram coletadas abelhas regressantes com pólen, entre agosto de 2010 e julho de 2011. Foram identificados 45 tipos polínicos pertencentes a 17 famílias, além de sete não identificáveis. A família com mais tipos foi a Fabaceae e o coletado por maior período o tipo Amaranthus, gênero de uma planta comercial. Foram poucas plantas de relevância econômica, incluindo o tipo Citrus, entretanto, considerou-se possibilidades na polinização. Foram avaliadas as atividades antimicrobianas do mel e própolis frente à Staphylococcus aureus, Staphylococcus epidermidis, Pseudomonas aeruginosa, Paenibacillus larvae, Escherichia coli e Candida albicans. O mel não foi ativo contra E. coli. A própolis teve leve atividade contra S. aureus e S. epidermidis. Manejar e criar esta espécie de abelha requer cuidados. É necessário um modelo de caixa, que atenda às suas exigências. A diversidade polínica serviu para conhecer parte do recurso alimentar, e não, necessariamente, o potencial polinizador. O mel apresentou relevância na medicina e apicultura, mas a própolis teve atividade singela. Destacando o mel como alternativa contra micro-organismos resistentes. |