Viabilidade agroeconômica do consórcio de couve com espinafre 'Nova Zelândia'

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Bianco, Matheus Saraiva [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/132897
Resumo: O cultivo consorciado de hortaliças é um sistema de produção alternativo à monocultura, e quando manejado adequadamente pode incrementar o lucro da atividade agrícola e diminuir impactos ambientais. Foi realizado um experimento com o objetivo de avaliar o efeito de épocas de transplante do espinafre em consórcio com a couve, sobre a produtividade das culturas e o índice de eficiência do uso da área (EUA). O delineamento utilizado foi de blocos casualizados, com 17 tratamentos e quatro repetições. Os tratamentos constaram da combinação dos fatores: sistema de cultivo (consórcio e monocultura) e épocas de transplante do espinafre (0, 14, 28, 42, 56, 70, 84 e 98 dias após o transplante (DAT)) em relação à couve. Foram utilizadas as cultivares ‘Top Bunch’ (couve) e ‘Nova Zelândia’ (espinafre). As produtividades totais (PT) e por colheita (PC) da couve em monocultura não diferiram das obtidas em consórcio, independente da época de transplante do espinafre. A PT do espinafre foi influenciada pela época de transplante, sendo maior quanto mais cedo foi o transplante. A PC do espinafre somente foi influenciada pelo sistema de cultivo, sendo que em cultivo solteiro a PC foi cerca de 27% maior do que em cultivo consorciado. O índice de eficiência do uso da área não foi influenciado pela época de transplante, e teve valor médio de 1,71, indicando a viabilidade do consórcio. Os índices Coeficiente de Competitividade, Agressividade, Perda de Produtividade e Vantagem do Consórcio mostraram que, independente da época em que o espinafre for transplantado, a couve é a espécie dominadora e espinafre a dominada. O custo operacional total de um hectare do consórcio de couve e espinafre ‘Nova Zelândia’ é de R$ 13.049,23, enquanto um hectare de couve e do espinafre ‘Nova Zelândia’, em monoculturas, são de R$ 12.797,22 e R$ 10.418,90, respectivamente.